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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Conto poético: A HOMENAGEM

Um menino da Capital, passa a residir numa modesta,
mas acolhedora, Cidade do interior do Estado. Videira.
Ano de 1952.
Conquista muitos amigos, junto ao "Grupo Escolar Adelina
Régis".
A felicidade, naquela oportunidade, foi completa.
Ninguém poderia haver sido mais feliz, do que aquele
menino.
Família, diversão, liberdade, e cultura diferente.
Mas vem o dia da partida. O menino retorna à Capital.
Passam-se algumas décadas.
Umas cinco, certamente.
Agora, homem experiente, retorna àquela Cidade, a
serviço. Profere palestra em nome do Governo.
É recebido com toda pompa, carinho e reconhecimento.
Confidenciou, para alguns, a sua condição de ex-morador
daquele Município.
Em surpresa, foi convidado a revisitar a Igreja Matriz,
Casa Sagrada, que tanto frequentou, quando criança.
Feliz, e acompanhado por autoridades, desfilou em
tapete vermelho, especialmente estendido, da porta
daquela Casa, até a Sacristia.
Não suportou a emoção, quando constatou que estava
sendo recebido por um coral de violinos, orquestrado
por meninos, todos da mesma idade, em que lá morou.
Banhado em lágrimas, de joelhos rezou, e os seus olhos
levantou em direção a Deus, balbuciando um fervoroso
"obrigado Senhor ".
Foi a maior homenagem, recebida em toda a minha vida...

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