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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Poema: O ESCONDERIJO

Procurei no alto da montanha, um refúgio para
depositar os meus sentimentos.
Encontrei profundas cavernas, árvores e pedras,
quase inacessíveis.
Desci às profundezas dos rios e dos mares, e
nada encontrei. Tudo me pareceu vulnerável.
Meus segredos e frustrações, são tesouros
importantes. Metamorfoses da vida.
Alguns, de sabores amargos, aguardando o açúcar
da bondade, a coragem do perdão, ou a abertura
do coração.
Por vezes, está lotado. Outras, não.
São inquietações que palpitam na essência da vida,
abrindo em ferida, para sangrar até o corpo tombar.
Ao longe, ouço os murmúrios da alegria, pela batalha
que travo todo dia, na vã torcida da minh'alma
abandonar.
Oh, cruel mediocridade. Não será a munição da maldade,
que haverá de um homem apaixonado, derrubar.
A força da paixão se agiganta, quanto mais se levanta o
desprezo de amar.
Basta nos teus olhos olhar, seguir tuas pegadas no meio
da mata fechada, para chegar naquele belo lugar.
Receber o teu abraço carinhoso, aquele beijo afetuoso,
e o pedido para contigo ficar.

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