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sábado, 28 de janeiro de 2012

Conto poético: AFEIÇÃO

Ah, esta Ilha maravilhosa, que ancora as suas  raízes
culturais,  lá nas longinquas terras dos Açores,  E que
tem em comum até o refrescante banho das águas do
Atlântico !
 Sua gente, boa e paciente, hospitaleira e conversadeira,
traz na cabeça o chapéu de palha, para não ser confundida
com mais ninguém.
Pesca e trabalha nas roças, como gente grande, fazendo
amizades  em qualquer lugar.
Fala ligeiro, como se estivesse fugindo do perigo, mas é
apenas ansiedade por demonstrar a sua sincera amizade.
Olha a imensidão das águas do oceano, e comenta, quase
chorando, tudo de bom que tem em Portugal.
Fala dos finos vinhos do Porto, sem jamais  haver bebido.
Comenta sobre as touradas, que são até imitadas, por aqui,
nas cidades à beira mar.
Chega a inventar sotaque português, querendo  enganar que
é de lá.
Certamente, isto está no DNA.
Quando uma criança nasce com os olhos azuis, cor de anil, vem
o pai logo dizendo, que o seu avo nasceu Atrás dos Montes,
lá  em Portugal.
Desde criança, mantemos a esperança daquela Terra, um dia,
conhecer.
O canto do fado, o pescador arrojado, a mulher bonita, toda
enfeitada de fita, e até o boi-de-mamão, ficaram, para sempre,
em nosso coração....

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