Um profundo sofrimento, me remete ao passado. Penso que amei, e muito fui amado. Como resultado, ficaram as amargas lembranças que, por vezes, quase ocupam os doces momentos que juntos desfrutamos... Em meu peito, ainda ressoam dores que nem o tempo é capaz de silenciar. Minha fragilidade é por demais visível. Não consigo expulsar das entranhas, os perversos entulhos emocionais, que tanto maltratam minh'alma. Necessito de proteção. Procuro, no universo, o melhor dos tecidos para, na forja refratária, proteger-me de futuros dissabores. Agora, sim, visto um colete à prova de amor. Resistente. Protejo o meu abalado coração. Estou invulnerável, finalmente. Homem livre, de cabeça erguida, passos firmes e olhos no lindo horizonte. Algemas serradas, opções do "sim" e do "não ". Que maravilha ! Posso respirar e sentir a vida, na sua plenitude... mas sinto um vazio. A falta de algo. Constato que este poderoso colete, à prova de amor, somente me protege das pessoas que nunca amei. A meiguice, expressa no olhar daquela linda mulher, nem mesmo o mais poderoso tecido universal, é capaz de deter. A felicidade entra em meu coração, renova a minha vida, me faz, novamente, sorrir. Chegaste. Estou despido...
"CORAÇÂO TAGARELA" ... Uma maneira maravilhosa de dividir com amigos e familia minhas mais doces emoções poeticas....
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Conto poético: COLETE À PROVA DE AMOR
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Conozco um pó dessos sentimentos...deixam um lugar vacio...Ah,Senhor Sinval,as lembrancas de amores passados e perdidos...
ResponderExcluirSenhora Maria,
ResponderExcluirParabéns por possuir, também, histórias de
amor. Isto nos mantém vivos.
As lembranças do passado, são o combustível
do presente.
Muito obrigado pela visita.
Sinval.