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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Poema. DE VOLTA À LUCIDEZ


Os caminhos da vida, estavam cobertos de espinhos.
As dores intensas, ensinaram-me a gemer.
Não havia outra passagem.
Nas esquinas do acaso, deparei-me com a mais bela das
surpresas. Um grande amor. Só bondade.
Meus passos caminham por um céu de brandura.
A convivência transcende os muros da normalidade, foge à
realidade, abraçando a loucura.
A felicidade, finalmente, conquistada.
E vejo, neste momento, somente pétalas colhidas, e o perfume
no ar.
Os fragmentos caídos, já estiveram unidos, formando uma soberba
flor.
Fiquei tão encantado, pois nunca havia amado, que até 0 meu
coração estranhou !
Mas, do que tanto queria, foi destruído um dia, restando a dor...
Agora, recolho os cacos da vida, e reconheço, em cada pedaço,
uma história de profundo amor.
Os espinhos faziam parte das rosas, que também eram pétalas
cheirosas, lembrando os teus lindos lábios, com um doce sabor.
O perfume, que tanto me embriagou, era exalado pelo teu lindo
corpo, espelho do pecado que, alucinado, me deixou.
Hoje, as lembranças alimentam a esperança, de um grande e
verdadeiro amor, que não partiu, mas aqui, em minh'alma, ficou !
Daquela dor, nada restou, pois a força do teu meigo olhar, até o
gemido silenciou.

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