pulsando

Seguidores

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Conto poético: COMO SE ROMPE UMA TRADIÇÃO

Lindo de se apreciar, era aquele namoro entre dois jovens
colegiais.
Em plena  adolescência, nos anos passados, desfilavam
ã frente da escola pública, quase enlouquecendo os
professores, encarregados da disciplina.
Considerado um absurdo,  esta atitude, nos "anos  50 ".
Chamava a atenção de todos os alunos do colégio, o fato
de andarem de mãos dadas. Não podia.
Até queixa havia, junto à rígida Direção. Discriminação,
também. Que escândalo !  Quantas críticas. Deus do
Céu.
Lecionava, naquele mesmo colégio estadual, um professor,
bem novinho,e solteiro. Um bom partido para as moças,
também, solteiras.
O professor, alegre, simpático e admirado, começou a ser
conquistado por uma aluna, extremamente atraente e ,
digamos, de costumes avançados, para aquela década.
Este fato levou os velhos professores, desta vez, ao hospício.
A Cidade era pequena demais, e a boataria correu solta.
A aluna, em pleno horário de aula, oferecia lanchinho ao
professor, que lhe retribuía com sorrisos e gracejos.
A saia dela, cada vez mais curta... e os olhos do professor,
cada vez mais compridos.
Bem, o casalzinho de adolescentes, nem precisa esclarecer.
Foi completamente esquecido.
O foco, agora, era em cima  do pré-namoro entre um professor,
e uma aluna de curso ginasial.
O colégio quase foi detonado... e a menina se sentiu a rainha
daquele estabelecimento escolar, até então, respeitabilíssimo.
Suas notas, na matéria daquele professor, foram às alturas.
Incrível o processo de sedução...
Não teve volta. Casaram-se, e os comentários, claro, cessaram.
Largaram de mão os pobres adolescentes, que passaram a namorar
livremente.
E os demais, também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Querido leitor...seu comentário é muito importante para mim. Obrigado.