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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Conto poético: HOMENAGEM AO SURFISTA

 
 
De corpo esguio, ágil como as ondas do mar bravio,
corajoso e, por muitos admirado, lá vai aquele jovem,
não sei se valente ou inconsequente, o mar dominar.
Somente o oceano, para acalmar a fúria da juventude.
Que belo esporte.
Pena que não seja para qualquer um.
Além de ser destemido, há que ser exibido, amar a vida e
não se importar com as surras que o mar lhe dá.
Sendo preciso, enfrenta qualquer perigo, de preferência
ondas gigantes, melhor, ainda, as arrogantes, parta dominar.
Sabe a hora certa de entrar, e sair do mar.
No início, de tudo foi chamado, e hoje é tão admirado, pois
não é bombeiro, mas muitas vidas já salvou.
Nesta Ilha maravilhosa, um deles, imprudente, creio eu,
no fundo do mar se perdeu...
A comoção foi geral, e o artista tapeceiro, uma estátua ergueu.
Está lá, para quem quiser olhar, na praia Mole, não
para a morte lembrar, mas para o surfista homenagear !
Esta obra de arte foi construída, em tamanho real, para ser
postada no costão, sua casa natural, mas por ingrata
incompreensão, o poder público mandou retirar.
Hoje reside à frente de um hotel, propriedade particular,
parecendo um protesto, a quem a proibiu, de na beira do mar
morar.

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Prezado "D Nascimento "!
      Lamento, profundamente, haver deixado passar a
      oportunidade de agradecer a tua manifestação, para
      mim, muito importante.
      Porém, "antes tarde, do que nunca."
      Um caloroso abraço, por tua presença.
      Sinval.

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