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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Conto poético. PEGADAS NA AREIA

 
A  temporada foi  fascinante !
Pessoas sorridentes, corpos expostos ao sol. Movimentos.
Olhares frontais, outros tímidos, transversais.
Por vezes, maliciosos...
Pessoas que caminham em direção ao norte, outras ao sul.
Mas quase todas caminham, desfilam, mostram-se.
Cumprem um ritual  social. Quem sabe, conquistas.
Agora, a festa terminou, mas deixaram as pegadas  na areia.
E, eu, já sinto saudade.
Em cada marca um sonho, ainda que, apenas, uma procura.
Quem sabe, encontrou.
Espero que sim.
A marca ficou. Somente dois pés delicados caminharam.
Voltaram acompanhados de dois pés mais pesados...
A onda bravia acaba de subir.
Levou, nem sei para onde, todas as pegadas deixadas
na areia.
Irão aguardar, nas profundezas do oceano, seus pés
pára caminhar.
Já sinto saudade  daquele lugar.
Tuas  pegadas, vou procurar no fundo do mar, na
esperança de te encontrar...

2 comentários:

  1. As pegadas deixadas na areia são fugazes, as aguardadas nas profundezas do oceano, têm eternidade... você as encontrará...
    Bonito relato... muito bonito...
    Beijo

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  2. Hilda,
    Mais bonito, ainda, é a tua presença em meu blog.
    Fico muito honrado com a tua postagem.
    Muito agradecido.
    Sinval.

    ResponderExcluir

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