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quarta-feira, 28 de março de 2012

Conto poético: FALANDO COM MINH' ALMA




         
 Atormentado por uma louca paixão, iniciei uma
caminhada, sem fim, no interior da minh'alma.
Havia caído a tarde e o sol, já por trás dos montes,
permitia, à noite, se apossar da minha imaginação.
Mergulhei profundamente em meus pensamentos,
rebuscando verdades, enterrando fantasias.
Falei com o passado. Com os mortos, também conversei.
Surpresas e decepções, pavimentaram a longa estrada
da  minha vida.
As sombras, claro, me aterrorizam, pois representam as
dúvidas e as incertezas.
Por vezes, até me confortam.
Nessa estrada, pavimentada com flores e espinhos,
estavas lá.
Aspirei o aroma do intenso amor, oferecido por ti. 
Parecia tão generoso, que até  nem mereci.
Embriaguei-me de tanto amor.
Fiquei cego, não enxerguei a dor.
Contigo, aprendi tantas coisas...
És brilhante como as constelações. 
Uma santa para ser amada. 
Jamais desejada...
Assim, sigo o meu caminho, sem flores, é verdade, 
mas também, sem espinhos.
De ti, levo as agradáveis lembranças, e o doce
perfume exalado pelo jasmim, plantado naquele
belo jardim...  por ti, e por mim.

2 comentários:

  1. Olá,

    muito bom seu poema! Intenso! Um jeito
    peculiar de tratar a grande falta de alguém em nossas vidas!

    Grande abraço

    Leila

    ResponderExcluir
  2. Olá, Leila !
    Desculpa o lapso de minha parte, em
    somente agora responder o teu carinhoso
    comentário.
    Muito agradecido pelas verdadeiras e
    inteligentes observações. Fico feliz com
    a tua presença. Volta, por favor.
    Sinval.

    ResponderExcluir

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