O sol ainda não nasceu.
O forte homem, já está a caminho do campo.
Seu cavalo, naquele momento, é o melhor amigo.
Pucha a carroça carregada de ferramentas, e tudo mais.
Na lavoura, arrasta o arado, sob o comando dos seus
braços.
Aproveita o suor do rosto para irrigar a terra, já
fecundada pela esperança.
Sonha dia e noite com a lavoura.
Reza para ter chuva, reza para ter sol.
O coração plantado na terra, e os olhos no céu.
É um guerreiro, lutando contra as iforças da
natureza.
As pragas o perseguem, comendo quase tudo o
que planta.
No final do trabalho, por vezes, colhe incertezas e
decepções.
Desistir, jamais.
O sucesso e o insucesso, formam o fértil "adubo" da
próxima tentativa, que será bem sucedida.
Ele sempre acredita nisto.
Seus olhos, de tanta emoção, mudam de cor a cada
fase da plantação.
E o coração tem um rítimo diferente, pois este amor
é permanente.
A terra, aos seus pés, parece reverenciar o seu trabalho,
reconhecendo aquelas mãos calejadas, como
documentos verdadeiros, que tanto orgulham os
brasileiros !
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