Ouço vozes. Não, são gemidos... sofridos, vindos
do passado.
Ecos da consciência descontrolada.
Talvez, arrependimento. Seria bom.
Nada posso consertar. Apenas, pagar.
Com esta vida sofrida, penitência de alma ferida,
nada mais tenho a pensar.
Prenderam o meu corpo. Minh'alma, também...
Tudo o que amei, ou que queria amar, está longe
daqui, em outro lugar.
O que me resta, se me resta, é a esperança de
algum dia voltar, e ver as águas do meu rio,
correndo soltas, apressadas, em direção ao mar.
Perderão a inocência da doçura... para que tanta
pressa ?
Que saudade dos campos da minha terra, do
mugido forte da boiada, do canto da passarada,
parecendo, até, me cumprimentar.
A ciriema, atrevida, protegendo a sua vida, vinha
logo me atacar.
O pingo de ouro, faceiro, sobre a geada branca,
corria ligeiro, querendo me agradar.
Aquele lugar era o céu.
Eu voava nas longas asas da liberdade, não
conhecendo a maldade, do mundo em que vim
parar.
Mas, juro que vou voltar a uma nova vida, de amor
e de carinho, pois Lurdinha me esperará ...
OI SINVAL!
ResponderExcluirQUE LINDO TEU POST. SAUDADE DA TERRA DE UM AMOR QUE SE FOI...
MAS ENQUANTO HOUVER VIDA, HAVERÁ AMORES VALENDO A PENA SEREM CULTIVADOS.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
Olá, Zilani Célia !
ExcluirFico feliz com a tua visita e
esperançosa mensagem.
Muito agradecido pela carinhosa
manifestação.
Sinval.