Carlos Almeida, é um dos muitos jovens, nascidos e educados
nas colônias de pescadores, desta maravilhosa Ilha.
Todos o conhecem por "Marujo", por ser exímio nadador e
apaixonado pelo mar.
Trabalhador, corajoso, um tipo bonitão e meio selvagem.
Costuma pescar lulas, até altas horas da madrugada.
Certo dia, meio sem jeito, relatou ao seu pai, antigo e respeitado
filho daquele povoado, que levou um susto sem precedentes,
quando chegou à borda da sua canoa, uma mulher linda, de
cabelos longos, e sorridente.
Ao tentar falar-lhe, saiu nadando no escuro, em direção ao alto
mar, perdendo-se na noite.
O pai, paralisado, disse-lhe que ouvira esta história, quando
jovem, mas nunca levou muito a sério.
Marujo, ainda assustado, jurou que é verdadeira.
Certa noite, pescando no costão da "Ilha do Mata Fome", bem
próximo à pedra onde se encontrava, viu a mulher nadando,
velozmente, de um lado para o outro.
Apavorado, pegou sua embarcação e voltou para a praia,
acompanhado, a curta distância, pela linda mulher, que
desapareceu ao aproximar-se da praia.
Poucos meses depois deste episódio, Marujo estava pescando
tainhas, no costão da feiticeira, quando escorregou numa pedra
molhada, bateu a cabeça, e caiu nágua.
Sem forças para nadar, e meio tonto, sentiu ser amparado por
braços de uma força descomunal, colocando-o em cima da pedra,
salvando-lhe a vida.
Já recuperado, pode ver com clareza, tratar-se daquela mesma
mulher, que se afastou do local, cantando uma bela canção...
Desta vez, pode observar que no lugar das pernas, exibia algo
parecido com um rabo de peixe...
Marujo evita, até hoje, repetir esta história, pois ninguém acredita,
e o chamam de "bêbado ".
Nunca mais voltou a pescar.
Seu pai, também, mas não teve coragem de contar a história, por
inteiro, ao seu filho, nem a intensidade da paixão, que sentiu por
aquela mulher...
Fiz um tour pelo seu blog e é encantador
ResponderExcluirAs palavras transbordam e nos fazem viajar.
Bons Dias!!!
Oi, Marina !
ExcluirTambém, encantadora, é a tua simpática
presença. Fico muito feliz. Volte sempre.
Um fraternal carinho.
Sinval.
Estas 'histórias de pescador' remetem às histórias que meu avô me contava. Às vezes eu percebia que era algo impossível, mas nunca deixei de respeitálo e não o cortava, queria ouvir até o final
ResponderExcluirHoje, utilizo as histórias do vovô Tião como referência bibliográfica da nossa família. Família esta que sempre, também, tem uma história pra contar...
Obrigada por seguir meu blog, já estou retribuindo.
Beijocas! ^^
http://www.sinaisdemimtl.blogspot.com.br/
Olá, Thaís !
ExcluirPois é. A imaginação não tem limites.
deixaste-me muito feliz, com a tua
encantadora presença.
Muito agradecido. Volte sempre.
Um fraterno abraço.
Sinval.
Amigo Sinval! Obrigada pelo carinho e pelas palavras gentis e carinhosas! Adorei! História encantadora! Uma segunda-feira abençoada!
ResponderExcluirAbraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/
Olá, Elaine.
ExcluirEsses amigos pescadores, da minha Terra,
tem cada história incrível ...
Muito agradecido pela visita e comentários.
Vai, aqui, todo o meu carinho fraternal.
Bom dia !
Sinval.