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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Conto poético: SUAVIDADE


Cansado, procurei um lugar  acolhedor.
Olhava as nuvens... admirava a leveza da pluma.
Pareciam  soltas no ar.
Meu corpo não flutua.
É carregado, parecendo um fardo pesado.
Pensei nas ondas do mar, na força do vento...
Nada servia. Que desalento !
A  saudade parecia me matar.
Novamente, só penso  nela.
A  alma está ferida.
Sinto a sua ausência, na minha vida.
O abraço carinhoso, o olhar dengoso, e aquele
corpo, lindo e cheiroso... não posso esquecer.
Ninguém consegue.
Preciso  alinhar os meus  passos.
não  suporto o sofrimento.
Por piedade, o céu atendeu as minhas preces.
Retornando  a minha vida, liberta a  minh'alma.
Em seus olhos, a fonte da  felicidade, onde sacio
a sede dos meus sentimentos.
De nada mais preciso.
Agora, até meu  corpo flutua, parecendo aquela
pluma, tão forte quanto a onda do mar.
Meu coração, alegre, sem nenhuma dor, reencontra
a suavidade das nuvens,  no abraço daquele amor.

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