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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Conto poético: PERFUME DA MINHA TERRA

 
 
 
  Era verão. Final de tarde em minha querida Ilha de
Santa Catarina.
Um dia  maravilhoso, época de férias e muita gente
nas  afrodisíacas praias verdes, abastecidas pelas
salgadas e frescas águas do Oceano Atlântico.
As pessoas sorriem e se observam, desligadas das
preocupações cotidianas.
Lembram-me a liberdade da vida indígena.
Bem próximo de onde estava, vem o som de uma
agradável  música romântica.
Até as ondas do mar ficam serenas, apreciando a
beleza morena, das pessoas que desfilam naquele
lugar.
De repente, trovoada armada, assusta a passarada,
não querendo se  molhar.
Apresso meus passos, também quero chegar.
A chuva, molhando o caminho, levanta um perfume
de vida, talvez das sucenas, quem sabe das  bromélias.
Não sei mais o que pensar... sinto vontade de chorar.
As flores  parecem querer me cumprimentar !
O perfume é exalado da terra, do ar, do mar e, agora,
do luar.
Finalmente, e menos confuso, descubro a fonte do
cheiro inebriante.
Vem do amor à  terra em que nasci, dos amigos que
fiz por aqui, por ali e acolá.
Vem do gorjeio dos pássaros, e da noite de luar.
Mas,principalmente, da meiguice daquele lindo olhar...
da mulher que amei, e continuo a amar !

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