Não percebeste o amor que sinto por ti.
Nem das noites que, em claro, só pensei em ti.
Das promessas que fiz ao meu Santo Padroeiro,
implorando o dia inteiro, querendo o teu amor.
Das lágrimas emocionadas, que do meu rosto
rolaram, ficaram as profundas marcas de quem
tanto amou, e foi desprezado.
Dos meus olhos, agora sem brilho, só a tristeza
restou...
Levaste a minha alegria, em troca ficou a saudade,
e a promessa não cumprida, de um dia voltar.
A melancolia tomou conta da minh'alma, pois
a única vida que eu tinha, a ti entreguei.
Nas noites de calmaria, procuro ouvir a tua voz,
mas só o silêncio conversa comigo, e nada me
responde.
Nas ramagens selvagens, sinto o teu doce perfume,
a me embriagar, mas nada queres falar.
Sinto-me triste, e me ponho a chorar.
Sei que não queres voltar.
Mas, se a vida, as portas te fechar, a decepção te
alcançar, não importa se o tempo passou, estarei
sempre a te esperar, de braços abertos, para te
amar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirseja bem vindo!!!!!!!!
ResponderExcluirmuito lindo seus poemas
beijos
Olá, Giuliana !
ResponderExcluirMuito prazer em recebe-la.
Fico feliz e orgulhoso com as
tuas observações.
Um alegre fim de semana !
Muito agradecido.
Sinval.