Que tanto admirei, pela beleza expressiva, pela cor do
pôr do sol.
Que tantas vezes beijei, na ardência dos sublimes
carinhos...
Só falavam de amor, na cumplicidade de uma eterna
felicidade.
Eram verdadeiros poemas, os movimentos que
faziam.
Nem precisavam recitar, os poetas enlouqueciam.
As pessoas desejosas te olhavam, e tu sorrias,
vaidosa.
Uma dádiva da natureza !
Falavam de flores, perfumes, da vida, e da alegria.
Eram encantamentos.
Fontes de bondade, trazendo a felicidade, que o
meu coração tanto queria.
Como chegou, me abandonou, e nem com o meu
sofrimento se importou.
Tenho rezado.
Tornei-me passageiro dos ventos, vou a todo lugar, e
a qualquer momento, na esperança de te encontrar.
Consultei mulheres místicas.
Benzeram teu lencinho, pedindo para voltar.
Fui às Igrejas, implorei ao santo de minha devoção,
fiz oração, lavei a tua fotografia na pia da água benta.
Que sacrilégio !
A Deus, já pedi perdão.
A ti, entreguei o meu coração.
Não sei mais aonde te procurar.
Preciso, pelo menos, te beijar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Querido leitor...seu comentário é muito importante para mim. Obrigado.