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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Poema: ACRE HOSPITALEIRO


Queria conhecer as histórias de bravuras, mas fui
envolvido pela ternura,  experimentando a doçura de
um povo, que  chegou para ficar.
Não bastasse a selva,  que me disseram  hostil,  mas
que é gentil,  amar é a marca deste lugar.
Histórias, mil !
Coberta por um céu forte, da cor do anil,  abriga  
episódios heróicos, já depositados em seu museu.
Em cada curva, um  doce aroma  de amor passeia
no ar, envolvendo o viajante, tornando-o filho deste
lugar.
Voltei meus olhos atentos ao firmamento, conversei
com as estrelas e o luar. 
Que belo luar !
As estrelas daqui, não são ariscas como as da minha
querida terra.
Estão  próximas, não tão altas como as estrelas de lá...
Pude, até, ouvir o que falavam.
Cantavam canções de  amor, embalando os sonhos
desta gente feliz.
Enquanto  isto, a prata do luar clareava toda a mata,
para  provocar o sabiá laranjeira, que cantou a noite
inteira, parecendo me saudar.
Ah, meu Deus !
Já estou imaginando a saudade, que vou sentir deste
abençoado lugar...

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