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domingo, 3 de março de 2013

Conto poético: O CASAMENTO DA "ASSOMBRAÇÃO"


 Década de 1960. Exatamente, 1962.
Esta minha querida Ilha, acabara de receber um grande
aterro, na área central da Cidade.
Havia necessidade da construção de prédios públicos,
e o espaço desejado exigiu este tipo de expansão.
Foi desativado um   antigo cemitério, bem próximo  à
cabeceira  insular da Ponte Hercílio Luz.
Todo o aterro utilizado,  veio daquela área. 
Era uma cena tétrica, assistir as máquinas removendo
terra, com caixões fúnebres...
Muita gente ficou impressionada e, lógicamente, histórias
de assombração,  vieram à  tona.
Trabalhei, durante muitos anos, num daqueles prédios.
Corredores enormes, mal iluminados,  aguçavam  a
imaginação.
Os vigias contavam histórias  arrepiantes, e os funcionários
se negavam  trabalhar,  no período noturno.
... Uma mulher, vestida de  preto, perambulava pelo corredor,
entrando nos banheiros... Ninguém mais acessava aquela
área. Ouvia-se barulho de água, e uma voz feminina,
cantando.
Certa noite, por volta das  23.00 horas, vi um vulto andando
pelo corredor, que dava acesso a minha sala de trabalho.
Inconsequente, o segui até  desaparecer, quando entrou  no
banheiro feminino.
Ouvi barulho de água...
Assombração não usa água, creio eu !
Pedi licença, e entrei.
Encontrei uma mulher, assustada, querendo esconder-se.
Jovem e bonita. Era a namorada do vigia que, o visitva no
período noturno... quando de serviço.
Estava, assim, desvendado o mistério da  mulher vestida de
preto.
Ah, sim, o vigia foi  transferido daquele prédio... e, mais tarde,
casou com aquela moça, apelidada, pra sempre,  de 
"assombração ".
 
 

6 comentários:

  1. Olá amigo Sinval,como vai?
    Nossa que conto! nossa eu teria um enfarto se estivesse lá. Ótima postagem amigo, como todas as outras. Agradeço por ter recebido o selinho, pelas suas visitas... Beijos querido! Fernanda Oliveira

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    1. Oi, querida Feernanda Oliveira !
      Sinto-me honrado com a tua preença,
      e com o teu "selinho"
      Muito agradecido por toda esta
      atenção. O conto, realmente, arrepia.
      É 100% verídico.
      Um carinhoso abraço.
      Sinval.

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  2. O vigia sabia aproveitar bem as vantagens do trabalho. Malandro!

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    1. Olá, Andy Espectro !
      Tens toda a razão.
      Muito obrigado pela presença,
      e pela bela opinião.
      Um fraternal abraço, amigo !
      Sinval.

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  3. Olá, Sinval! Obrigada por sua presença em meu blog! Li seus posts e, parabenizo-o. Bela trilha sonora!
    Abraços, Célia.

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    Respostas
    1. Oi, Célia Rangel !
      Muito agradecido, querida,
      pela visita e generoso
      comentário.
      Um carinhoso abraço.
      Sinval.

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