pulsando

Seguidores

sexta-feira, 15 de março de 2013

Poema: CIUME


 
Não sei como definir este sentimento.
Penso ser veneno lento, que mata, a cada
momento, um pouco do amor.
Que leva pelas correntes  perdidas, o soro
sagrado da vida, sem saber onde aportar.
Espalha as virtudes na  vala, condenando à
morte, quem  só  queria   amar.
Substitui a alegria,  por um cenário  de horror.
Gargalha friamente,  impede a felicidade, e
assassina o coração, de quem mais amou.
Em crise, não  reconhece nem as flores, que
mudam o perfume e as cores,  para apoiar  
o seu amor ...
Surgem pesadelos cruéis,  pensamentos
infiéis,  caminhos de espinhos, levando às
profundezas do abismo,  o seu  destino.
A desconfiança é o ponto final, quem sabe
inicial,  de um sofrimento sem fim.
Torna opacos o brilho daquele lindo olhar, o 
cintilar das estrelas, e a prata do luar.
A distância se agiganta,  preferindo a dor da
saudade, ao doce sabor da verdade.
É envolvido pelas trevas...
Quando tudo parecia perdido,  retorna à
consciência, reconhece as flores, sente a
a sua essência, e o sorriso se abrilhanta.
Agora caminha sobre pétalas de rosas, tem os
pés banhados, e beijados, pela mulher amada,
num ritual comovente de puro amor.
Reabre a porta do seu coração, reflorescendo
aquela paixão,  sob o manto Divino da  
felicidade !
 

14 comentários:

  1. Feliz sexta-feira!!!
    Linda postagem, tocou-me profundamente, obrigada.
    Bjs
    Nicinha

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, querida Nicinha,"PERSEVERANÇA"!
      Muito agradecido pela carinhosa
      manifestação e atenção.
      Feliz fim de semana, e um fraterno
      abraço.
      Sinval.

      Excluir
  2. Não sei como se deva definir tal sentimento mas não pode ser gerado por um amor verdadeiro...tem mais a ver com relação de posse e de poder.
    Um abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi amiga, Guaraciaba Perides !
      Creio que vem de épocas remotas,
      das conquistas heróicas, via
      brutalidade da força. Tens razão.
      Nada a ver com amor consciente e
      verdadeiro. Obrigado pela sempre
      acertada opinião.
      Um fraternal abraço.
      Sinval.

      Excluir
  3. Olá amigo Sinval, como sempre um ótimo texto!
    Realmente o ciume é algo que se não for com moderação atrapalha, eu que o diga, meu esposo e desses super, hiper ciumentos.rs
    Beijos com carinho.

    Fernanda Oliveira

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi amiga, Fernanda Oliveira !
      Quase todas as brigas matrimoniais,
      tem origem neste sentimento.
      Tem que ser administrado com todo
      cuidado...
      Obrigado pela atenção, e carinho.
      Um fraterno abraço.
      Sinval.

      Excluir
  4. Salvé a redenção que no final salva o personagem e abre a porta à esperança de um futuro de amor.
    Um abraço e bom fim de semana

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi querida, Elvira Carvalho !
      É verdade. Felizmente, tudo está
      bem com os personagens.
      Muito agradecido pela atenção, e
      carinho.
      Um fraternal abraço.
      Sinval.

      Excluir
  5. Después del dolor sonríe la esperanza, muy bello.
    Un abrazo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, querida Soledad del Sol !
      Que bom que tenha terminado
      desta forma. Muito agradecido,
      amiga, pela presença e
      manifestação carinhosa.
      Um beijo fraterno.
      Sinval.

      Excluir
  6. Querido amigo Sinval, fiquei muito feliz com sua visita, e quero te dizer obrigado meu amigo.

    Li seu texto maravilhoso, e lembrei-me de meus ciúmes antigos, que não me levaram a caminho nem um. Hoje é que me dou conta o quanto fui tola, hoje sou livre!

    UM ABRAÇO.

    MARIA MACHADO

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, querida amiga, Maria Machado !
      Este sentimento, independe da nossa
      vontade. Foste vítima de uma
      experiência dolorosa.
      Muito agradecido pela presença, e
      amável comentário.
      Bom final de semana, e um abraço.
      Sinval.

      Excluir
  7. É mesmo assim este ciume clandestino que nos invade e descolore o amor,e logo se vai deixando atônito que amou.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, querida amiga, Márcia Morais !
      É verdade. Sutilmente, e como erva
      daninha, sufoca o amor.
      Muito grato, pela amável visita, e
      atenciosa manifestação.
      Um fraterno abraço.
      Sinval.

      Excluir

Querido leitor...seu comentário é muito importante para mim. Obrigado.