Não sei o tempo.
Nem mesmo o tempo sabe.
Foi intenso, é verdade.
No ar, ainda sinto o perfume exalado... lembrando
flores em plena estação.
O sorriso da felicidade, que na mata se embrenhou,
retorna com os ventos da madrugada, não me deixando
dormir.
Gargalha, parecendo um louco, sacudindo a minha
porta, querendo entrar.
Sinto medo.
Já morreu, nem sei quando...
Sobre a mesa, a última taça, ainda com a marca do
batom, permanece imóvel.
É uma cena linda !
É proibido tocá-la.
Ao lado, um guarda-napo, amassado, lembra um gesto
delicado, daquela bela mulher.
Também, não sei porque, a rosa permanece amarela,
tão cheirosa quanto naquele momento.
Do jardim, chegam cantos, talvez prantos, dos passarinhos
que enfeitavam o nosso ninho !
Hoje, choram comigo uma dolorosa solidão, que batizei
de saudade, para enganar o meu coração.
Em cima da cama, do mesmo jeito que deixou, permanece
sua camisola branca, esquecida entre os dois travesseiros,
que cobria o seu corpo inteiro, num sonho de amor !
Testemunha a partida de um belo romance, mas seu
perfume, fora da bagagem e teimoso, comigo ficou...
Lindo poema que vem acompanhado de uma linda imagem.
ResponderExcluir... E que saudade é esta que deixa um coração apertado.
Olá amigo, "5n3v35"!
ExcluirÉ uma saudade insuportável...
Somente quem sofre, pode avaliar.
Muito obrigado pela atenção, e
generoso comentário.
Um forte abraço.
Sinval
Restaram as lembranças, muita saudade e não é pouco!
ResponderExcluirUm abraço
Querida amiga, Guaraciaba Perides !
ExcluirRealmente, não é pouco... é demais.
Obrigado pela avaliação, e pela
presença.
Um carinhoso abraço.
Sinval.
Poema fantástico de cenas inesquecíveis...
ResponderExcluir[ ] Célia.
Querida amiga, Célia Rangel !
ExcluirFico muitíssimo feliz, com o
teu generoso comentário.
Muito agradecido.
Sinval.
Parabéns Sinval pelo lindo poema, e quem já não sofreu por amor? Um abraço.
ResponderExcluir=> Poesias e poemas
=> Macabraza
=> Desejos ardentes
Olá, José João !
ExcluirSeja bem vindo, e fico muito
grato com o teu generoso
comentário.
Um fraterno abraço, amigo.
Sinval.