Ah, esta minha querida Ilha, possuía costumes,
no mínimo, inusitados, se vistos com os olhos de
hoje.
A Cidade se compunha de casas residenciais,
todas térreas, e afastadas da rua, sem calçamento.
À frente, um portão, como entrada social à
propriedade.
Nos fundos, galinheiro e uma horta viçosa.
Talvez seja desnecessário lembrar que telefone,
somente aos ricos era permitido, pelo seu alto
custo. Televisão, só de nome se conhecia.
Automóvel, ficava estacionado na garagem da
imaginação.
Assim, os meios de comunicação, e locomoção, eram
extremamente restritos.
Uma realidade distante da atual.
Chegava, então, o domingo.
Ouvia-se o "bater palmas" no portão.
Era "sua majestade", a visita, que chegava sem avisar,
quase em cima do horário do almoço.
Mas que maravilha !
Quanta honra, alguém haver se lembrado daquela
família !
Assassinava-se uma "penosa", colhiam-se verduras
e legumes fresquinhos, mais um pouco de macarrão
na panela, enquanto a conversa rolava na "sala de
visitas". Daí, a origem do nome desta sala, sempre
impecavelmente arrumada, para estas ocasiões.
Hoje, chamada "sala de estar", de livre acesso a
todos da casa...
Sinto saudade daquela vida, da gente simples e
querida, e do cachorrinho latindo no portão,
anunciando a inesperada visita, mas sempre bem
vinda.
Amigo Sinval com toda sinceridade gostei do que li e realmente hoje é tudo muito diferente de antes, e apesar dos benefícios que esta mudança nos proporciona... Realmente a simplicidade de antes, acredito que unia mas as pessoas, e tudo era bem mais saudável... Boa tarde e parabéns pelo belo conto!
ResponderExcluirBeijos com carinho! Fernanda Oliveira
Oi, querida amiga, Fernanda Oliveira !
ExcluirMuito agradecido pela atenção.
Fico muito feliz que tenhas gostado
deste conto, real, sim. A vida simples,
certamente, aproximava, mais, as pessoas.
Um carinhoso abraço.
Sinval.
Parabéns pela feliz escolha de imagem, bem caseiro, familia mesmo.
ResponderExcluirAbraço fraterno
Nicinha
Oi, querida amiga, "PERSEVERANÇA"!
ExcluirRealmente, a ilustração expressa o
texto. Muito obrigado por tua opinião
generosa. Um carinhoso abraço.
Sinval.
Que lugar lindo e acolhedor Sinval!Gostei muito,parabéns!
ResponderExcluirAbraços
Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com
Oi, amiga Carmen Lúcia.
Excluir"Prazer de Escrever"!
Muito agradecido. Realmente,
foi um belo momento. Sem igual...
Um fraterno abraço, e um ótimo fim
de semana.
Sinval.
Lá no meu bairro era assim também... saudades! Linda crônica, Sinval.
ResponderExcluirOi, querida amiga, Ana Bailune !
ExcluirEstamos pagando o preço de um
conforto, às custas da perda de
uma fraternidade inigualável.
Um carinhoso abraço, e muito
agradecido pela amável atenção.
Sinval.
Realmente, VIVIA-SE na tranquilidade e no afeto familiar que hoje se distancia e se dissolve no modernismo dos self-services da vida... Perdeu-se essa comunhão de pessoas.
ResponderExcluirAbraço, Célia.
Oi, amiga Célia Rangel !
ExcluirToda razão, te assiste. Por isto,
fico triste. É o progresso.
Muito grato pela atenção.
Um abraço carinhoso, e um feliz fim
de semana.
Sinval.
O seu texto corresponde a uma necessidade que todos nós sentimos da vida mais simples e autêntica de tempos atrás.Ainda ontem conversando com minha prima estávamos justamente comentando a diferença das festas familiares de antigamente onde havia mais descontração, alegria e dentro dela uma autêntica fraternidade, era só chegar sem avisar e tios ,primos ,cunhados, avós bebiam e cantavam,lembrando músicas famosas e de época.Saudades!
ResponderExcluirUm abraço
Querida amiga, Guaraciaba Perides !
ExcluirEste teu relato, é a essência desta
história. Perdemos aquela alegria,
tão pura, da aproximação das pessoas
que tanto amamos. A facilidade
eletrônica, separou-as de nós.
Agradeço a atenciosa opinião, e te
desejo um ótimo final de semana.
Sinval.
A evolução e modernização das coisas faz com que percamos a simplicidade das vivências...
ResponderExcluirUm abraço
Oi, amiga Ana Costa !
ExcluirInfelizmente, é verdade.
Lamento, profundamente, este
distanciamento. Aos poucos,
o relacionamento social se
esfria... Um ótimo final de
emana, e muito agradecido.
Um carinhoso abraço.
Sinval.
Oi SINVAL,
ResponderExcluiré sempre muito bom estar por aqui.
Venho sempre , mas comentar às vezes, como agora, pois me bateu uma tremenda saudade de tudo que é mais simples e verdadeiramente, bom e simples nesta vida.
Agradeço a você por ter me levado a pensar nisso, por causa desta sua postagem.
Um abração carioca.
Olá, amigo Paulo Tamburro !
ExcluirFico tão feliz em te receber,
quanto aquelas visitas da época
que comentei.
Muito agradecido, e um fraterno
abraço, aqui desta minha querida
Florianópolis.
Sinval.
Yo también tengo "saudade" por aquella vida que reclamas.
ResponderExcluirPrecioso texto Sinval.
MUITA LUZ PRA VOCE !!
Por favor explícame el significado de Corazón Tagarela.
OBRIGADO ! ¡BOM DIA ! <3
Oi, querida amiga, Maria Del Carmen Nazer !
ExcluirFico feliz em saber da tua sensibilidade.
Coração tagarela, significa um coração
falador, falante, inquieto...
Entendeu ?
Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Muito agradecido pela presença.
Sinval