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sábado, 20 de abril de 2013

Poema: MANTRA


 Retirei as algemas dos meus pensamentos,
deixando  que voassem soltos ao vento, sem
destino  para aportar.
Chegaram às frias geleiras, e ao  deserto
abrasador.
Afastaram-se  dos tempos,  rebuscando 
esquecimentos,  alegria e dor.
Escutaram palavras  de amor,  e gritos de  horror. 
Receberam abraços, reviveram embaraços...
Chegaram  aos tempos de criança, abastecendo
lembranças,  que a vida, maldosamente,  sepultou.
Nos bancos da escola, pediram  perdão.
Voltaram às  encruzilhadas,  apreciando as estrelas
da madrugada, à procura daquele  amor, que não
mais voltou.
Descansaram  nos  jardins perfumados.
Ainda  estão lá, abrigando os passarinhos, como palco
decorado, para acolher os sonhadores, como eu, que
não esquecem aquele lugar.
Reconferiram  toda  a  minha  história.
Agora, retornam  aos meus aposentos, cansados de
percorrer as longas  trilhas do tempo.
Nada mudou.
Sou, apenas, um homem que amou.
 
 
 
 

12 comentários:

  1. Nada cambió Sinval.
    Serás siempre el hombre que ama, recordarás tu infancia, volverás a vivir momentos felices y nada cambiará.
    Te dejo un puñado de besos de azúcar.

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    1. Oi, querida amiga, Maria del Crmen Nazer !
      Tens toda razão. As algemas do amor são
      muito fortes. Nada mudou...
      Muito agradecido por tua presença, e amável
      comentário.
      Boa noite, e um fraterno beijo, aqui do
      Brasil.
      Sinval.

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  2. Lindo poema ,
    E tem jeito para quem descobriu o que é o amor??

    Beijos
    Joelma

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    1. , querida amiga Joelma,
      "Ateliê Tribo de Judá"!
      Realmente, não tem jeito...
      Somos dominados por esta
      força, mais forte do que a
      razão.
      Obrigado pela presença, e
      comentário.
      Um carinhoso abraço.
      Sinval.

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  3. BOA NOITE !!!!!!
    Entre todas as idéias, todos os nomes e todas as formas,encontro essa energia vibrando em várias frequências.Seu poema traz a energia de poder em movimento,onde lindamente vc retrocedeu na linha do tempo em pensamentos...
    bjsssssssssssssssss

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    1. Oi amiga, Severa Cabral (Escritora) !
      Fico muito grato pelo amável comentário,
      e honrosa presença. Um feliz domingo,
      e um fraterno abraço.
      Sinval.

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  4. Olá bom dia!
    Que poema lindo!

    Essa é a verdadeira liberdade, a do pensamento, esse nos mostra o verdadeiro o legítimo intuito do coração,independente de sim ou de não!

    Boa semana!
    Aline.

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    1. Querida amiga, Aline !
      Que bom que, também, entendas desta
      forma, pois é o que penso, e o que
      sinto na alma. Muito agradecido por
      toda esta gentileza, e generoso
      comentário. Um ótimo domingo, e um
      afetuoso abraço.
      Sinval.

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  5. Acho que se pudéssemos voltar atrás, acabaríamos fazendo tudo de novo. Bonito poema!

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    1. Oi, amiga querida, Ana Bailune !
      Com absoluta certeza, aconteceria
      tudo de novo. Não dominamos nossos
      sentimentos. Somos obedientes...
      Muito grato, pelo doce comentário.
      Um carinhoso abraço, e bom domingo.
      Sinval.

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  6. Moin Sinval,
    ein sehr schönes Gedicht hast du wieder für uns. Vielen Dank fürs Teilen. Das Bild ist auch wunderschön.
    Liebe Grüße Heidi

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    1. Oi, querida amiga, Heidi Papierbastler !
      É muito honroso receber o teu comentário.
      Muito agradecido. Um carinhoso abraço, aqui
      do Brasil.
      Sinval.

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