Quando criança, na mais tenra idade, alimentei a
esperança de uma estranha amizade.
Sonhava ter um monstro , como animal de estimação.
Um grande amigo.
Hoje compreendo, são fantasias de menino !
Lembro-me dos detalhes. Parece que foi neste instante.
Procurei, na mata vizinha, um bicho diferente dos que
eu conhecia.
Coitado !
A vítima foi um grilo verde.
Aprisionei-o numa garrafa, enterrando-a para, mais
tarde, ver se havia crescido, e aceitar a proposta de ser
meu fiel amigo.
Todas as noites, ao deitar, aquele monstro alimentava os
meus sonhos , me acompanhando nas andanças, me
protegendo dos perigos.
Nunca mais desenterrei aquela garrafa pois, tenho certeza,
ele está ao meu lado, me fazendo feliz.
De quantos acontecimentos nefastos, já me salvou ?
Perdi as contas. Mas foi ele o meu grande protetor !
Nunca o esqueci...
Por vezes, sinto vontade de voltar aquele lugar, só para
conferir se ainda está lá.
Claro que não, pois está ao meu lado.
E, por respeito ao mundo sagrado da minha infância, jamais
poderei duvidar da sua existência.
Seria profanar os sonhos daquele menino, hoje, tão feliz !
Porém, uma coisa ainda me intriga.
Aquele grilo verde, ainda faz parte dos meus sonhos, me
acompanha nos momentos de solidão, me traz esperança,
me ajuda a viver, insistindo em ser o meu grande amigo !
Sinval
ResponderExcluirBeleza de conto a exemplificar bem as nossas bizarrias de miúdos.
Abraço
ExcluirOlá, amigo Daniel Costa !
São recordações que ficam impregnadas
em nossos sentimentos, para sempre.
Muito agradecido pela gentileza da
atenção, e um fraternal abraço, aqui
do Brasil.
Sinval.
Sinval.
Que lindo conto,gostei, me fez lembrar a minha infância!
ResponderExcluirQuantos sonhos, quantos!!!
Abraços!
Querida Ivone !
ExcluirMuito agradecido por externar
as tuas emoções, sobre este
conto, cem por cento verdadeiro.
Um carinhoso abraço, amiga.
Sinval.
Lindo e otimista seu texto. Parabéns! Venho agradecer sua visita ao meu blog. Abraço, Lylian
ResponderExcluirOi, Lylian Boiteux !
ExcluirMuito agradecido pela carinhosa
atenção. Um fraterno abraço.
Sinval.
Oí Sinval,esse conto me faz lembrar do meu neto(5anos)que certa vez em um passeio,queria procurar vagalumes e colocá-los dentro de uma caixa de fósforos para ver o colorido das luzes.Como é bom ser criança e voltar a relembrar as alegrias de quando éramos esses pequenos inocentes.
ResponderExcluirabraços.
Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com
Oi, querida Carmen Lúcia.Prazer
Excluirde Esscrever !
Certamente, o teu neto jamais
esquecerá esses belos momentos.
Curta-os, com ele. Muito grato,
doce amiga. Um fraterno abraço.
Sinval.
As fantasias de criança acabam mesmo nos acompanhando por toda vida.Um conto muito curioso!bjs,
ResponderExcluirQuerida amiga, Anne Lieri !
ExcluirCertamente, tens toda razão.
É um mundo envolvente, e
inesquecível...
Muito agradecido pela atenção.
Um carinhoso abraço.
Sinval.
Oi, querido amigo Sinval!
ResponderExcluirO tempo de criança, fica guardado eternamente dentro da nossa alma, e na mesma lembramos como a meiguice, a pureza do que fomos, esta criança sempre cheia de fantasias, abre o espaço para a vida toda.
Eu me lembro de muitas coisas vividas na infância, e sorrio por lembrar.
Um dia ganhei uma boneca de pano da minha avó, queria saber como era a morte, achava a mesma assustadora, eu e minhas amigas de infância
, enterramos a boneca kkkkkk, para saber como era kkkk, depois fomos ver, coitada da boneca, ficou toda suja e mofada.E hoje a única certeza que tenho da vida, que não somos eternos.
Seu texto ficou esplêndido.
Bjs amigo e bom final de semana.
Oi, Nati Caetano !
ResponderExcluirMuito agradecido por teu amável
comentário, e pela história da
tua infância, tão graciosa !
Um carinhoso abraço, amiga querida.
Sinval.