Lamento, profundamente, a tua dor, compatriota !
No fundo da bateia, os gritos de liberdade te levaram
às portas da maldade, não te poupando a traição.
Não conheceste a sinceridade, de quem a ti se juntou.
Lealdade, somente do teu cavalo, tropeiro e errante,
da voz do teu berrante, que do campo, ainda se pode
ouvir o triste lamento.
Teus sentimentos, transformaram-se em sofrimento.
De dentista a Alferes, Dragão de Polícia, teu coração
ansioso se inflou.
Teu sonho era gigante, do tamanho da minha Pátria,
não caberia num coração, ocupado pela ambição,
ainda que fosse de um rei.
Impossível dividir esta riqueza, com a nobreza, pois
é sonho de amor !
Sei de alguém que morreu, assim, não enforcado e
esquartejado, como tu, mas pregado numa cruz...
Também doeu, Joaquim, e por amor a ti, a mim...,
a todos.
Ninguém, nem mesmo um rei, poderia sufocar a
voz do coração.
Não chegaste ouvir o grito de liberdade, após o teu
gemido de dor.
Teus sonhos continuam vivos, transformaram-se em
anseios de decência, de crimes em ausência, de
honestidade em presença !
O Brasil não precisa mais da tua bateia, do teu cavalo
tropeiro, do dentista, com dor, ou do Dragão da Polícia.
Minha Pátria, nobre Patriota Tiradentes, precisa, apenas,
te manter vivo, ainda que somente no coração dos poetas.
Que lindo expressar em homenagem!
ResponderExcluirOlá, " brisommattos" !
ExcluirFico feliz que hajas aprovado o texto.
Muito agradecido pela atenção, e uma
ótima semana.
Um fraterno abraço.
Sinval.
No coração dos poetas ficam para sempre os heróis que amamos.
ResponderExcluirGostei desta homenagem ao seu herói e da forma como o poema foi elaborado.
Abraço.
Oi, querida amiga, Graça Pires !
ExcluirQue bom que tenhas vindo prestigiar meu
modesto texto. Fico muito feliz, e agradecido !
Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Sinval