Só, permaneço aqui, nesta casa, que faz
parte do meu passado, testemunha da vida,
trincheira das minhas emoções.
Em cada canto, uma saudade, uma história
a contar.
Indiscretas, as sombras dos arvoredos, em
noites de forte vento, invadem a intimidade
deste aposento.
Movimentam-se como pessoas, procurando
nem sei o que, talvez espionando o que não
tenho a esconder.
Pela proximidade com o mar, escuto fortes
estrondos.
São as ondas, debatendo-se nos rochedos.
Nas madrugadas, gritos e gargalhadas, me
fazem tremer de medo.
Nos corredores, passos, rumores, e gemidos
de dor dão-me, agora, a certeza de que não
estou só.
Semi adormecido, ouço batidas à porta,
parecendo alguém pedindo para entrar.
Questiono, sem resposta.
Calafrios percorrem meu corpo, e procuro,
em vão, me acalmar.
Sei que é o vento, mas parece falar, querer
alguma coisa me contar.
Tudo, por aqui, tem vida.
Pássaros marinhos, de hábitos noturnos,
pousam na velha figueira, grunhindo a noite
pousam na velha figueira, grunhindo a noite
inteira, esperando o alvorecer.
Cansado, procuro adormecer.
Ah, sim, o barulho no corredor, que tanto me
assustou , era a saudade que , docemente,
chegou para me abraçar. !
En el silencio de la noche todos los ruidos y sombras se agigantas haciéndonos creer cosas que no son, todo esto en ocasiones es consecuencia de la soledad. Bonito poema. Gracias por compartirlo
ResponderExcluirAbrazos
Oi, querida amiga, Julia L. Pomposo !
ExcluirA noite sempre inspira mistérios... é verdade.
Fico muito agradecido pelo teu atencioso e
generoso comentário, vindo de uma Terra
tão linda, e distante.
Um carinhoso braço, aqui do Brasil.
Sinval.
Ainda bem que era somente a saudades,que chegou,e ela quando chega é difícil de ir embora.
ResponderExcluirMuito lindo amigo Sinval.
abraços.
Carmen Lúcia
Oi, Carmen Lúcia.Prazer de Escrever !
ExcluirÉ verdade, querida amiga. A saudade é
um sentimento fortíssimo.
Perturba-nos, por vezes.
Muito grato, pela honra do comentário.
Um carinhoso abraço.
Sinval.
A casa, a nossa casa tem vida própria. Sente a nossa presença e a nossa ausência. É sempre bom quando se volta a ela para ficar e ser por ela abraçado. Gostei muito do texto, amigo.
ResponderExcluirBeijo.
Oi, amiga, Graça Pires !
ExcluirTuas observações são reais.
Também, sinto isto.
A casa faz parte da vida, sim.
E eu, fico honrado com o teu comentário.
Muito agradecido, querida, e um fraterno abraço,
aqui, do Brasil.
Sinval.
Se a sua segunda-feira foi maçante, a terça cansativa, a quarta superfrenética, a quinta cheia de espinhos e sua sexta está fritando sua paciência... Então eu desejo que você tenha um Sábado fantástico e um Domingo cheio de coisinhas gostosas!
ResponderExcluirBom fim de semana!
Beijos
Ani
Oi, amiga, Ani Braga !
ResponderExcluirMeu fim de semana já começou
bem, com a tua presença.
Muito agradecido, por todo este
carinho. Igualmente, desejo que
tenhas um ótimo final de semana.
Um fraterno abraço.
Sinval.
OI SINVAL!
ResponderExcluirA SAUDADE, PODE FAZER-NOS VIAJAR, BUSCAR NA MEMÓRIA MOMENTOS E LUGARES QUE ESTÃO GRAVADOS EM NOSSO SER CAUSANDO-NOS ESTES SENTIMENTOS FÍSICOS E PERTURBADORES...
LINDO DEMAIS
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Oi amiga, Zilani Célia !
ExcluirComo fico feliz, ao te ver por aqui, querida.
É verdade. A saudade é responsável por
muitas das coisas, que se instalam em nossos
sentimentos. Muito agradecido, pelo carinhoso
comentário.
Um feliz final de semana, e um fraterno abraço.
Sinval.