Caminhei pelos trilhos da vida.
Cabisbaixo, para não errar os passos, só
pensei em ti, em mais ninguém.
Alimentei a vã esperança da tua volta, aos
meus braços.
Recordei a tua partida, em direção ao sol
nascente, à procura de mais luz, ou de
alguém...
No poente, fiquei.
Minhas angústias, também...
O sofrimento foi incontável, como o número
de dormentes, por onde passa este trem.
Parei no tempo para repensar...
Não me amaste, e só eu sofri.
Teu sorriso continuou o mesmo, e eu não
mais sorri.
Chorei desesperado à procura de ti, gritando
o teu nome nas montanhas, mas somente o
eco ouvi.
Até ele gargalhou de mim, e nem piedade
mereci.
Mas o tempo foi mais forte.
Esqueci de ti...
Teu nome apagou da minha mente, não mais
alimentando o desejo, de voltares para mim.
Agora, percorro os campos, respirando a doce
liberdade, sem ter saudade do amor, que pensei
existir.
De cabeça erguida, sigo a minha vida, e acompanho
o ritmo do vento, abraçado à felicidade.
Voltei a sorrir !
É deste jeito, que eu gostaria que terminasse este
poema...
O tempo é mais forte do que o desencontro de amor, e, finalmente, curar todo sofrimento por causa de ausências.
ResponderExcluirSaúdo com afecto.
Querida amiga, Sara O. Durán !
ExcluirHá quanto tempo !
Muito grato pela honrosa presença.
Um abraço, aqui do Brasil, com todo
o carinho.
Sinval.
Por vezes o amor avança noutras estradas com novos rumos.
ResponderExcluirPodemos perguntar por que o deixamos partir.
Perguntar o que é que falhou ou o que é que não fizemos para que o mesmo sobrevivesse.
O verdadeiro amor tem de ser alimentado diariamente.
Prezado amigo, luís rodrigues coelho coelho !
ExcluirQue prazer receber o teu esclarecedor
comentário ! Muito grato pela atenção, e um
fraternal abraço.
Sinval.
De cabeça erguida sempre devemos ficar, mesmo que dentro da nós tudo esteja assolado.
ResponderExcluirOi, querida amiga, Bell !
ExcluirQue honra receber o teu doce
comentário, enobrecendo o
meu conto. Muito agradecido,
e um carinhoso abraço.
Sinval.
Um poema muito belo. O amor. Os desencontros do amor. Amor amado. Amor esquecido. A vida a continuar sempre...
ResponderExcluirAbraço..
Oi, Graça Pires, querida amiga !
ExcluirAh, o amor !
Sempre a nos cobrar taxas altas,
para o alcance da felicidade.
Fico muito feliz com a tua atenção,
e este generoso comentário.
Muito grato, e um fraternal abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.
Há amores que não se esquecem...mesmo que eles não voltem mas, vivem e dão vida, a um coração.
ResponderExcluirbeijo
Graça
Querida amiga, Graça Pereira !
ExcluirSensibilizado, agradeço o teu carinhoso
comentário, vindo de tão longe.
Um fraterno abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Quem nunca teve um amor que se eternizou por ter se tornado inacabado? Mais um lindo texto poético e recheado de romantismo. Gostando de visitar o seu cantinho, Sinval.
ResponderExcluirUma noite abençoada e um domingo de paz!!!!
Oi, querida amiga, Sandra Cristina de Carvalho !
ResponderExcluirÉ verdade... só quem passou por tudo isto, pode
entender a essência do texto. É o amadurecimento
do amor.
Muito grato pela honrosa presença, e o carinho
do comentário. Um fraterno abraço.
Sinval.