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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Conto poético: UM DIA, TE AMEI


 
Caminhei pelos trilhos da vida.
Cabisbaixo, para não errar os passos,  só
pensei em ti, em mais ninguém.
Alimentei a vã esperança da tua volta, aos
meus braços.
Recordei a tua partida, em direção  ao sol
nascente, à procura de  mais luz, ou de
alguém...
No poente, fiquei.
Minhas angústias, também...
O sofrimento foi incontável, como o número
de dormentes, por onde passa este trem.
Parei no  tempo para repensar...
Não me amaste, e só eu sofri.
Teu sorriso continuou o mesmo, e eu não
mais sorri.
Chorei desesperado à procura de ti, gritando
o teu nome nas montanhas, mas somente o
eco ouvi.
Até ele gargalhou de mim, e nem piedade
mereci.
Mas o tempo foi mais forte.
Esqueci de ti...
Teu nome apagou da minha mente, não mais
alimentando o desejo, de  voltares para mim.
Agora, percorro os campos, respirando a doce
liberdade, sem ter saudade do amor, que pensei
existir.
De cabeça erguida, sigo a minha vida, e acompanho
o ritmo  do vento, abraçado à felicidade. 
Voltei a sorrir !
É deste jeito, que eu gostaria que terminasse este
poema...
 

12 comentários:

  1. O tempo é mais forte do que o desencontro de amor, e, finalmente, curar todo sofrimento por causa de ausências.
    Saúdo com afecto.

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    1. Querida amiga, Sara O. Durán !
      Há quanto tempo !
      Muito grato pela honrosa presença.
      Um abraço, aqui do Brasil, com todo
      o carinho.
      Sinval.

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  2. Por vezes o amor avança noutras estradas com novos rumos.
    Podemos perguntar por que o deixamos partir.
    Perguntar o que é que falhou ou o que é que não fizemos para que o mesmo sobrevivesse.
    O verdadeiro amor tem de ser alimentado diariamente.

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    1. Prezado amigo, luís rodrigues coelho coelho !
      Que prazer receber o teu esclarecedor
      comentário ! Muito grato pela atenção, e um
      fraternal abraço.
      Sinval.

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  3. De cabeça erguida sempre devemos ficar, mesmo que dentro da nós tudo esteja assolado.

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    1. Oi, querida amiga, Bell !
      Que honra receber o teu doce
      comentário, enobrecendo o
      meu conto. Muito agradecido,
      e um carinhoso abraço.
      Sinval.

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  4. Um poema muito belo. O amor. Os desencontros do amor. Amor amado. Amor esquecido. A vida a continuar sempre...
    Abraço..

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    1. Oi, Graça Pires, querida amiga !
      Ah, o amor !
      Sempre a nos cobrar taxas altas,
      para o alcance da felicidade.
      Fico muito feliz com a tua atenção,
      e este generoso comentário.
      Muito grato, e um fraternal abraço,
      aqui do Brasil.
      Sinval.

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  5. Há amores que não se esquecem...mesmo que eles não voltem mas, vivem e dão vida, a um coração.
    beijo
    Graça

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    1. Querida amiga, Graça Pereira !
      Sensibilizado, agradeço o teu carinhoso
      comentário, vindo de tão longe.
      Um fraterno abraço, aqui do Brasil.
      Sinval.

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  6. Quem nunca teve um amor que se eternizou por ter se tornado inacabado? Mais um lindo texto poético e recheado de romantismo. Gostando de visitar o seu cantinho, Sinval.
    Uma noite abençoada e um domingo de paz!!!!

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  7. Oi, querida amiga, Sandra Cristina de Carvalho !
    É verdade... só quem passou por tudo isto, pode
    entender a essência do texto. É o amadurecimento
    do amor.
    Muito grato pela honrosa presença, e o carinho
    do comentário. Um fraterno abraço.
    Sinval.

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