Sentado, à beira da estrada, descansa um velho
homem.
Apenas, uma pitangueira oferece-lhe abrigo, e doces
frutos.
Próximo, uma bica d'água sacia-lhe a sede.
Observo os trapos que usa.
Deve ter sido grande o percurso caminhado na vida...
Arrastou-se do nascente ao poente, sem admirar a
beleza do zênite, e a magia das noites...
Somente o sofrimento, por companheiro.
Vejo os seus cabelos brancos, parecendo aplausos
dos anjos, florada de algodão, provocando o meu
coração.
Lembram-me alguém, para mim, tão importante
quanto o Criador.
Minh'alma, incontida, lhe falou:
"Olá, meu velho !
Não tenhas vergonha da velhice.
Antes, tenhas orgulho de viver tão longamente.
Sabes, amigo, vida longa, neste País de injustiças, é
um ato de bravura.
Embora abandonado, desrespeitado, és um bravo !
Andaste por caminhos que não conhecerei.
Então, levanta essa cabeça, tão bonita !
Fico imaginando, quantas histórias tens gravadas
nessa mente, que o tempo te premiou !
Não escondas as tuas rugas, são comprovantes de
ternura, que a tua história conquistou.
Teus passos lentos, parecem calmos ventos, sem
pressa de chegar. E tens razão...
Claro, o crepúsculo virá mas, homem bravo que és,
não deixarás o sol se por, pois é hora de viver, e de
amar. "
Isto mesmo, amigo, viva e ame, e o sol sempre estará
em zênite.
Belo poetar, sempre nos fazendo refletir.
ResponderExcluirAgradecemos a visita, um abraço nosso.
Oi, amiga Maria Teresa Fheliz Benedito !
ExcluirFico muito feliz com tua honrosa presença, e
carinhoso comentário. Um fraterno abraço.
Sinval
Belíssimo poema, nunca devemos nos envergonhar do que passou tem tanta vida pela frente que apesar de velho temos sempre tempo de errar.
ResponderExcluirTenha uma ótima semana.
Oi amiga, "Minha vida de campo "!
ExcluirMuito agradecido pelo carinho do comentário,
e pela presença. Tudo isto, muito me honra.
Um fraterno abraço.
Sinval.
Boa tarde, o conto é uma obra que merece ser representada em palco,
ResponderExcluire a imagem do bravo deu-me um nó na garganta, seguido de muita emoção.
Saudações poéticas.minhas considerações.
NECO
Oi, amigo NECO !
ExcluirA representação deste conto, em palco,
é uma ótima sugestão a ser acatada.
Muito agradecido pelo generoso comentário.
Um fraterno abraço.
Sinval.
OBRGO. SINVAL. Que grande consolo. Mas é melhor ser velho com conselho do que ser criança sem garinho.
ResponderExcluirGOSTEI DO POEMA,AMIGA.
HOJE ESTIVE NA UESPI, A UNIVERSIDADE DAQUI, PIAUI, ONDE ASSISTI A APRESENTAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO DE POESIAS MINHAS DO LIVRO AREIAS - CONCLUSÃO DE CURSO DE UMA ALUNA, POR SINAL JÁ MINHA AMIGA,COMO VOCE NO FACEBOO.k.
chico miguel
Olá, amigo Chico Miguel !
ResponderExcluirQuanta honra, receber o teu comentário,
e a tua atenção !
Fico muito agradecido e feliz.
Um fraterno abraço.
Sinval.
Olá, querido Sinval, te encontrei na Agenda dos Blogs. Gostei muito das suas ideias e experiências. Quanta beleza. Este poema, em especial, altamente sinestésico, nos conduz à vivência do próprio eu-lírico. Amei!
ResponderExcluirJá sou sua seguidora. Te convido para conhecer o meu espaço e participar do sorteio do livro.
Luz e serenidade!
http://educareeduc.blogspot.com.br/2014/05/uma-nova-historia-do-mundo.html
Oi, minha querida nova amiga,
ExcluirNaurelita Maria de Melo !
É uma honra merecer a tua distinta
adesão, ao meu "quadro de seguidores".
Muito agradecido pelo carinhoso registro.
Visitarei o teu trabalho, com muito prazer.
Um fraterno abraço.
Sinval.
Hoje , venho , apenas agradecer a sua visita ao espaço Alfazema e violetas , que se encontra momentaneamente " em pausa " , assim como as suas simpáticas palavras .
ResponderExcluirVoltarei , para apreciar convenientemente a sua poesia .
Um abraço , Sinval ,
Maria
ExcluirOi, querida amiga, Maria, "Lilazdavioleta" !
Fico muito feliz, e grato, por tua amável
atenção.
Um fraterno abraço, e um bom dia.
Sinval.
Poema narrativo com atitude tão lúcida e sentida...
ResponderExcluirGostei muito.
Abraço.
Oi, amiga Graça Pires !
ExcluirMuito agradecido por tua análise,
e carinhosa opinião. Fico feliz !
Um fraternal abraço, aqui do Brasil.
Sinval.