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domingo, 4 de janeiro de 2015

Poema: ARMADILHAS


 Ninguém sabe o quanto amei aquela mulher !
 Talvez, poucos tenham amado alguém, como eu
 amei.
 Braços suaves que me envolveram, boca que a
 outras bocas se entregou mas, também, me beijou.
 Somente a desvairada loucura, pode explicar a dor
 que restou.
 São emoções privativas, sentimentos indivisíveis,
 clausura da alma.
 Correntes que algemam as entranhas, sangramentos
 que se transformam em riachos inestancáveis.
 O tempo passa, e as chagas saciam a macabra sede,
 de uma dolorosa ausência.
 Olho para o vazio do infinito, solto um grito de pavor,
 mas ninguém responde.
 Sinto-me só, sem aquele amor.
 Prisioneiro, estou fragilizado.
 Reconheço os tropeços...
 São doces sorrisos, olhares irresistíveis, gestos
 carinhosos que me acenam.
 Ainda ouço todos os gemidos, alguns fugindo da dor,
 outros enredados pelo prazer...
 Posso compreender toda esta imensa saudade.
 São armadilhas da vida, que me prendem ao
 esplendor de amar !

2 comentários:

  1. "desvairada loucura", Sinval... Não se deixe armadilhar...
    Um beijo.

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    Respostas
    1. Amiga , Graça Pires !
      Gostei do carinhoso conselho, vindo
      de além mar. Muito agradecido, querida.
      Um caloroso abraço, aqui do Brasil.
      Sinval.

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