pulsando

Seguidores

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Poema: RUTH






Nada mais foi preciso, para chamar a minha
atenção.
Um rosto moreno, sustentando  um olhar
sereno, testemunha as raízes milenares do
meu Brasil.
Uma Tupi Guarani, transbordante de ternura !
Mulher linda e  humilde,  cabelos  negros,
adornados em trança única, de voz  baixa e
macia, domina o cenário.
Gestos tão delicados, jamais comparados a
tudo que nesta vida já vi.
Deitada à maca paraguaia, deixa-se  pelo vento
balançar.
Seu corpo acompanha a dança das  verdes
folhas deste lugar.
Sua conversa, em guarani, nada me permite
entender, além da bela musicalidade do
linguajar.
Seu filho, pequenino, acariciado sem parar,
causa-me inveja ou  um sentimento maior,
que se queira imaginar...
Seu sorriso, inocente e franco, leva os meus
olhos ao  pranto, numa profunda emoção.
Brotam-me sorrisos loucos e, aos poucos, vejo
a felicidade chegar. 
Mas partiu, com o fim do  verão, para um distante lugar, 
prometendo voltar...




    

8 comentários:

  1. Linda poesia!
    Minha mãe chamava-se Ruth.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Querida amiga, Ana Bailune !
      Este poema é real. Fiquei, deveras, impressionado
      com a ternura de Ruth, com sua beleza, e com o
      carinho dispensado aos seus três filhos...
      Muito agradecido pela atenção, e pela notícia do
      nome da Senhora tua mãe, ser o mesmo do
      poema. Um carinhoso abraço.
      Sinval.

      Excluir
  2. Lindas palabras para una mujer bella en su interior que irradia su semblante bello.
    sencilla de corazón. Obrigado por tus lindas palabras amigo mio...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, amigo Lao Paunero !
      Fico muito feliz que hajas gostado do poema,
      demonstrando, também, a tua sensibilidade.
      Muito grato pelo gênero comentário.
      Um fraterno abraço, aqui do Brasil.
      Sinval.

      Excluir
  3. Uma mulher inspiradora, amigo. Um amor de verão? Um poema à beleza de uma mulher? Você é um sentimental e isso é bom.
    Um beijo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Amiga, Graça Pires !
      A segunda hipótese...
      " Um poema à beleza de uma mulher".
      Uma linda e serena mulher Paraguaia,
      exalando humildade, submissão nos
      gestos, lembrando a Nação Tupy Guarani,
      à época do descobrimento do Brasil.
      Muito grato, querida, pela atenção.
      Um carinhoso abraço, aqui desta minha
      Terra.
      Sinval.

      Excluir
  4. Acróstico

    Se alguém disse que o poeta existe
    Insisto concordar com essa assertiva
    Nas linhas álgidas de versos em riste
    Vê-se transcendência da poesia viva.

    Aqui este poeta faz a lírica acontecer
    Lesto, em tudo põe seu alumbramento
    Sabe o que diz e mais ainda escrever
    Assume registrar seu melhor momento.

    Não há berros, sussurros, talvez gritos
    Têm seus poemas dom da amenidade
    Onde se expressa simples sem conflito
    Sabe dizer suas coisas com humildade.

    Deve-se ouvi-lo, e seu axiomas acatar
    Assim bem o aproveitamos muito mais
    Sem questionamento, onde é meu lugar
    Irmão que registre seu talento nos anais.

    Lá no fim dos tempos em algum belo dia
    Vocês, e todos nós o Sinval elogiar vão
    E certamente saber o porquê se elogia.

    Indo a favor da corrente jamais digo não
    Rareza encontrar essa singular sintonia
    Aqui na web onde predomina escuridão.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, JAIRCLOPES !
      Boa noite, talentoso amigo !
      Que maravilha de versos, nascidos de
      uma incrível criatividade.
      Muito grato por toda esta deferência.
      Um fraterno abraço.
      Sinval.

      Excluir

Querido leitor...seu comentário é muito importante para mim. Obrigado.