Nada mais
foi preciso, para chamar a minha
atenção.
Um rosto
moreno, sustentando um olhar
sereno, testemunha
as raízes milenares do
meu
Brasil.
Uma Tupi
Guarani, transbordante de ternura !
Mulher
linda e humilde, cabelos negros,
adornados
em trança única, de voz baixa e
macia,
domina o cenário.
Gestos
tão delicados, jamais comparados a
tudo que
nesta vida já vi.
Deitada à
maca paraguaia, deixa-se pelo vento
balançar.
Seu corpo
acompanha a dança das verdes
folhas
deste lugar.
Sua
conversa, em guarani, nada me permite
entender,
além da bela musicalidade do
linguajar.
Seu
filho, pequenino, acariciado sem parar,
causa-me
inveja ou um sentimento maior,
que se
queira imaginar...
Seu
sorriso, inocente e franco, leva os meus
olhos
ao pranto, numa profunda emoção.
Brotam-me
sorrisos loucos e, aos poucos, vejo
a
felicidade chegar.
Mas partiu,
com o fim do verão, para um distante lugar,
prometendo
voltar...
Linda poesia!
ResponderExcluirMinha mãe chamava-se Ruth.
Querida amiga, Ana Bailune !
ExcluirEste poema é real. Fiquei, deveras, impressionado
com a ternura de Ruth, com sua beleza, e com o
carinho dispensado aos seus três filhos...
Muito agradecido pela atenção, e pela notícia do
nome da Senhora tua mãe, ser o mesmo do
poema. Um carinhoso abraço.
Sinval.
Lindas palabras para una mujer bella en su interior que irradia su semblante bello.
ResponderExcluirsencilla de corazón. Obrigado por tus lindas palabras amigo mio...
Olá, amigo Lao Paunero !
ExcluirFico muito feliz que hajas gostado do poema,
demonstrando, também, a tua sensibilidade.
Muito grato pelo gênero comentário.
Um fraterno abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Uma mulher inspiradora, amigo. Um amor de verão? Um poema à beleza de uma mulher? Você é um sentimental e isso é bom.
ResponderExcluirUm beijo.
Amiga, Graça Pires !
ExcluirA segunda hipótese...
" Um poema à beleza de uma mulher".
Uma linda e serena mulher Paraguaia,
exalando humildade, submissão nos
gestos, lembrando a Nação Tupy Guarani,
à época do descobrimento do Brasil.
Muito grato, querida, pela atenção.
Um carinhoso abraço, aqui desta minha
Terra.
Sinval.
Acróstico
ResponderExcluirSe alguém disse que o poeta existe
Insisto concordar com essa assertiva
Nas linhas álgidas de versos em riste
Vê-se transcendência da poesia viva.
Aqui este poeta faz a lírica acontecer
Lesto, em tudo põe seu alumbramento
Sabe o que diz e mais ainda escrever
Assume registrar seu melhor momento.
Não há berros, sussurros, talvez gritos
Têm seus poemas dom da amenidade
Onde se expressa simples sem conflito
Sabe dizer suas coisas com humildade.
Deve-se ouvi-lo, e seu axiomas acatar
Assim bem o aproveitamos muito mais
Sem questionamento, onde é meu lugar
Irmão que registre seu talento nos anais.
Lá no fim dos tempos em algum belo dia
Vocês, e todos nós o Sinval elogiar vão
E certamente saber o porquê se elogia.
Indo a favor da corrente jamais digo não
Rareza encontrar essa singular sintonia
Aqui na web onde predomina escuridão.
Olá, JAIRCLOPES !
ExcluirBoa noite, talentoso amigo !
Que maravilha de versos, nascidos de
uma incrível criatividade.
Muito grato por toda esta deferência.
Um fraterno abraço.
Sinval.