Nas entrelinhas dos teus versos, meu
nome, faceiro, aparecia.
Interpretava, orgulhoso, todo o texto
amoroso, dirigido aos meus sentimentos.
Da doce ilusão, nem uma letra restou.
Não me vejo mais incluído, no vendaval
daquela paixão...
Foram desfeitas as rimas e as ilusões.
Sem haver pecado, embora fui mandado,
e ao sofrimento condenado.
Somente sou encontrado nas
frases do passado.
Sou interrogado, como se fosse culpado
de atos que nem sei.
Expulso da poesia, sem haver cometido
heresia, sinto-me uma letra morta.
Não desejo mais desfilar nos teus poemas,
ainda que restrito à exclamação, ou ao
ponto de interrogação.
Quero libertar meu sofrido coração, dar
asas à imaginação, e caminhar sem culpa
ou pecado, levando na memória a mágoa
de haver sido, dos teus versos, esbulhado.
Autor: Sinval Santos da Silveira
A mágoa do amor... Dê asas à imaginação, amigo Sinval, porque ela o levará pelos trilhos do sonho e da esperança.
ResponderExcluirUm beijo.
Ah... amiga Graça Pires !
ExcluirComo é bom receber os teus experientes
comentários, tão recheados de verdades.
Muito grato, querida, e um afetuoso
abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Dar asas ao próprio coração e viajar por aí.
ResponderExcluirMuito linda a sua poesia.
Um abraço amigo
Olá, Gato Cinzento !
ResponderExcluirFico muito honrado com a tua presença,
e generoso comentário !
Muito agradecido, amigo.
Um fraterno abraço.
Sinval