Minha sereia deitava na areia, para
comigo namorar.
Chegava na madrugada, conversava
com a passarada, trazendo notícias do
fundo do mar.
Tudo era só encanto.
Mas, li em seus olhos a chama do amor
se apagar.
Sua beleza chamou a atenção de um
pirata pescador, que a levou para bem
longe deste lugar.
Do trapiche, ainda vejo na flor da água,
o rastro que o seu barco deixou.
Foi embora, habitar outros mares, quem
sabe no norte, quem sabe no sul...
Abandonou o meu ninho, deixando um
triste passarinho, sem alegria para cantar.
Nem mesmo a força da lembrança,
conseguiu manter a esperança de um
dia ela voltar.
Hoje, na mesma praia de areia branquinha, um
bilhete, numa garrafa vazia, flutuava
nas ondas do mar.
Ansioso, li a mensagem que escreveu com
euforia, mandando minha alma cremar !
Cumpri o seu desejo.
Agora, vou semear as cinzas no alvorecer
de uma nova vida, na esperança de outro
amor encontrar !
Deixou fugir a sua sereia, amigo Sinval? Ficou-nos o seu poema com a sua esperança de outro amor...
ResponderExcluirUm beijo.
Querida Amiga, Graça Pires !
ExcluirMuito acertadamente interpretado.
Ninguém consegue dominar o abstrato...
Muito agradecido pela atenção, com o
meu carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Quanta dor! Mas o amor tem dessas coisas.
ResponderExcluirGrande abraço!
Ola, meu novo e honrado Seguidor,
ExcluirLourisvaldo Santana !
Dói demais, amigo, é verdade.
Muito grato pela distinta atenção.
Um fraterno abraço.
Sinval.