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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Poema: AS ÚLTIMAS AMARRAS



Preciso da ajuda dos céus, para livrar-me 
deste sofrimento.
Enfraquecido, como um  ébrio cambaleante,  
fujo para bem distante, onde os meus olhos  
não podem alcançar.
Tenho  medo deste lugar.
As montanhas me vigiam, e a minha 
consciência,  parecendo o eco, sempre quer voltar.
As cachoeiras, em meu nome,  murmuram  histórias que não  contei.
O bambuzal  gargalha na mata, para me assustar.
Chegou a hora de  partir...
Destas  algemas, quero me livrar.
São amarras danosas, que maltratam a alma,
fazendo-me chorar.
Invisíveis,  doem feito farpas cravadas
 à traição, lá no fundo do meu coração.
Foram promessas não cumpridas, lágrimas
fingidas, traições nas encruzilhadas da vida.
Custei a enxergar...
Fica o pranto de uma profunda dor, e se vai 
um  grande amor !


6 comentários:

  1. Libertar-se das amarras da paixão só nos faz bem... Seu poema é bem reflexivo de certas situações pelas quais nos entregamos cegamente!
    Abraço.

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    1. Célia Rangel, querida amiga !
      Está correto, tudo o que interpretas.
      Fico muito agradecido e feliz, por tua
      generosa atenção.
      Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
      Sinval.

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  2. Um poema muito sentido, amigo Sinval. As mágoas do amor são difíceis de ultrapassar...
    Um beijo.

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    Respostas
    1. Minha atenciosa Amiga, Graça Pires !
      Dificílimas... tens razão.
      Fico muto grato por tua atenção, e consoladora
      opinião.
      Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
      Sinval.

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  3. Quantas agonias! Quanta dor! Mas assim são as consequências de um amor que findou.

    Sinval, grande abraço!

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  4. Amigo, Lourisvaldo Santana !
    Que satisfação receber a tua atenção.
    Concordo, plenamente, com o teu comentário.
    Muito agradecido e um fraterno abraço.
    Sinval.

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Querido leitor...seu comentário é muito importante para mim. Obrigado.