É, apenas, uma pedra, apelidada de
"guarita".
Todos os pescadores a conhecem.
Muitas histórias, talvez lendas, giram ao
seu redor.
A noite estava calma, assim como manso,
estava o mar.
As águas espelhavam uma linda
estrada prateada, parecendo
subir nas encostas da montanha.
Senti-me parte daquele belo espetáculo.
Estava só, com os meus pensamentos
repletos de imaginação.
Para espantar o medo, cantava ou assobiava.
Muitas histórias de assombração ouvi, desde
menino, sobre a " guarita ".
Piratas assassinos, sereias e bruxas, moravam
lá, garantiam os velhos pescadores.
E eu estava "lá", na madrugada.
Lembrei-me da história mais contada
nas "vendinhas" do lugar.
Narravam:
" Escutei um murmúrio, vindo daquela pedra.
Poderia ser um animal da mata, ou o barulho
do mar.
Mesmo assustado, fui olhar.
Uma linda e sedutora mulher, distante pouco
mais de vinte metros, chamava por mim.
À medida que dela me aproximava, mais perto
do mar ela ficava.
Andava sobre a água, na estrada prateada,
fazendo sinal para acompanha-la.
Fui até à beira das pedras mas, por medo,
recuei.
Salvei a minha vida e ela sumiu no meio
de frenéticas gargalhadas.
Muitos pescadores desapareceram naquele
pesqueiro, sem causa aparente... ".
Até hoje, contam esta história da "bruxa do costão".
Mas eu só ouvi grunhidos de gaivotas, atrás
das rochas, parecendo gargalhadas.
O medo faz coisas...
Sinval Santos da Silveira
Mistérios... adoro rs...
ResponderExcluirbjokas =)
Gosto de lendas e de histórias de assombração. Gostei muito desta que contou, amigo Sinval.
ResponderExcluirUm beijo.
Oi, amiga, Bell !
ResponderExcluirQue bom te encontrar por aqui.
Eu, também, adoro essas histórias,
e são muitas contadas nesta Ilha.
Muito agradecido pelo carinho,
querida. Um fraterno abraço, e um
ótimo final de semana.
Sinval.
Oi, minha querida Amiga, Graça Pires !
ResponderExcluirVou vassculhar, nesta Ilha, outras histórias
do gênero, para conta-las neste Blog.
Muito agradecido pela carinhosa e costumeira
atenção.
Um fraterno abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Olá, Sinval, quanto tempo! Mas a gente encontra os antigos amigos rodando pelos blogs dos novos. E retorna.
ResponderExcluirLindo poema, saudades daqui!
bjus, Sinval.
Poxa vida, Tais Luso !
ResponderExcluirQue presentão, o teu retorno !
Muito grato, querida.
Um carinhoso abraço do teu "vizinho".
Sinval.