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quinta-feira, 19 de maio de 2016

POEMA: GEMIDO



Este grito,  pequeno, que vem das minhas 
entranhas,  traduz uma dor tão grande...
Cumprimenta  minh´alma em suspiros, que
nem mesmo eu  entendo.
Desabafa a  saudade reprimida em meu
peito e, deste jeito, consigo  viver.
Tagarela, que é, fala dos meus prazeres
e das minhas  angústias...
Quando chega a  dor, rompe a  barreira da censura
  e, por mim,  clama por  amor.
Sente tudo o que eu sinto !
Até no  derradeiro  instante da minha vida, 
será o último a falar  em meu nome e todos,
consternados,  ouvirão.
Por ser tão sincero,  a  natureza o adotou.
O costão, por ordem do mar, geme.
A floresta, obediente ao vento, também.
O Céu e a terra  gemem, tementes ao trovão.
E por que eu, um frágil ser,  não poderia 
gemer ?

Sinval Santos da Silveira

4 comentários:

  1. E por que não?
    Belo poema de bela inspiração reflexão.
    Bela partilha.
    Abraços

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    Respostas
    1. Olá amigo, Toninho !
      Fico muito contente com tua presença, e
      grato com o generoso comentário.
      Um fraterno abraço.
      Sinval.

      e

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  2. Um grito de amor, neste belo poema, amigo Sinval. É sempre um prazer lê-lo.
    Beijos.

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    Respostas
    1. Oi, Amiga, Graça Pires, boa noite !
      Fico emocionado com a tua deferência,
      tão carinhosa !
      Muito agradecido, querida Poetisa.
      Um fraternal abraço, aqui do Brasil.
      Sinval.

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