Dois seres mergulhados na sombra da
noite, desfilando na passarela do destino.
O vento gélido de outono, balança os
longos cabelos negros da mulher,
parecendo misturar-se às verdes folhas
do coqueiral !
O homem, feliz, a acompanha, sentindo-se
o poderoso dono de toda aquela beleza !
Dois olhos observam a macabra cena,
entorpecidos por um louco ciume.
A euforia os espera, para desfrutar do amor
que me pertencia.
Nada pode ser comparado.
É o fim de um romance, e o nascimento de
outro.
O parto é doloroso e não há culpado, eu sei.
Foi o apocalipse dos sentimentos.
Voltei aquele lugar, no dia seguinte.
O olhar de um mendigo aplacou meu
sofrimento.
Com tão pouco que lhe ofertei, seu rosto
se iluminou.
Disse-me saber porque eu estava assim, pensativo e triste...
Juro haver visto aquele olhar de ternura,
em algum momento da minha vida.
Talvez, nas profundezas das minhas
amarguras, ou no abraço santificado, de
quem haja me amado.
Foi uma cruel forma de dizer " adeus ", a
um intenso amor !
Sinval Santos da Silveira
"Foi uma cruel forma de dizer " adeus ", a um intenso amor !" E como custa. Um poema muito sofrido, mas muito belo.
ResponderExcluirUm beijo, amiga Sinval.
Oi, boa noite, querida Amiga, Graça Pires !
ExcluirExtremamente cruel... este sofrimento.
Muito grato, por tua amável e carinhosa atenção.
Uma ótima semana, repleta de saúde e alegria.
Um fraterno abraço, aqui do meu Brasil.
Sinval.
Olá, Sinval, toda a despedida é triste, parece um adeus sem volta, mesmo com outro amor em vista. Mas a vida é essa, amores partem para que outros surjam.
ResponderExcluirBeijo, meu amigo.
Ah, querida Amiga, Tais Luso !
ResponderExcluirSábias colocações...
É uma dor cruel, parecendo mortal.
Fico muito grato por tua atenção,
e generoso registro.
Um carinhoso abraço de bom dia !
Sinval.