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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Poema: CORREDORES DA VIDA


Conheci os meandros e segredos do 
amor.
Circulei nos corações,  encontrei  a 
beleza exuberante, capaz de 
enlouquecer  os amantes.
Da escravidão da paixão, meus passos 
desviei.
Arrojadas e sensatas, também encontrei.
Somente uma delas  me viu  com os olhos 
da alma. 
Nenhuma palavra falou, e o pranto a tudo presenciou.
Suas lágrimas, escorrendo  em cascata, 
nasceram na fonte  do amor.
Daquele caminho, meu coração não desviou.
Hoje é escravo da saudade, apenado
 pela maldade que não causou.
Reconheço, em cada esquina, aquele doce 
olhar que deixei  partir, sem ao menos  insistir para ficar.
Quanto mais o tempo passa, mais aumenta 
a minha dor, nas loucas gargalhadas do lamento.
As esquinas, que imaginava tão bem conhecer, são
 fronteiras do destino,  abismos do meu ser.
São corredores da vida, encruzilhadas  a cada amanhecer...
Sinval Santos da Silveira



         

4 comentários:

  1. Amigo, Sinval, um poema com tanta melancolia... Como se a saudade chegasse sempre sem aviso prévio...
    Um beijo.

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    Respostas
    1. Oi, Amiga querida, Graça Pires !
      Muito grato pelo carinhoso comentário.
      Aceita um fraternal abraço, aqui do meu
      Brasil.
      Sinval.

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  2. Muito bonito, amigo Sinval! Mas são essas coisas, quando deixamos passar o que não devíamos, só resta o lamento...
    E sofre-se!
    Beijos.

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    Respostas
    1. Oi Amiga, Taís Luso !
      Como é bom te ver por aqui, com
      esta carinhosa atenção !
      Muito agradecido, querida.
      Um fraternal abraço.
      Sinval.

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