Conheci os meandros e segredos do
amor.
Circulei nos corações, encontrei a
beleza exuberante, capaz de
enlouquecer os amantes.
Da escravidão da paixão, meus passos
desviei.
Arrojadas e sensatas, também encontrei.
Somente uma delas me viu com os olhos
da alma.
Nenhuma palavra falou, e o pranto a tudo presenciou.
Suas lágrimas, escorrendo em cascata,
nasceram na fonte do amor.
Daquele caminho, meu coração não desviou.
Hoje é escravo da saudade, apenado
pela maldade que não causou.
Reconheço, em cada esquina, aquele doce
olhar que deixei partir, sem ao menos insistir para ficar.
Quanto mais o tempo passa, mais aumenta
a minha dor, nas loucas gargalhadas do lamento.
As esquinas, que imaginava tão bem conhecer, são
fronteiras do destino, abismos do meu ser.
São corredores da vida, encruzilhadas a cada amanhecer...
Sinval Santos da Silveira
Amigo, Sinval, um poema com tanta melancolia... Como se a saudade chegasse sempre sem aviso prévio...
ResponderExcluirUm beijo.
Oi, Amiga querida, Graça Pires !
ExcluirMuito grato pelo carinhoso comentário.
Aceita um fraternal abraço, aqui do meu
Brasil.
Sinval.
Muito bonito, amigo Sinval! Mas são essas coisas, quando deixamos passar o que não devíamos, só resta o lamento...
ResponderExcluirE sofre-se!
Beijos.
Oi Amiga, Taís Luso !
ExcluirComo é bom te ver por aqui, com
esta carinhosa atenção !
Muito agradecido, querida.
Um fraternal abraço.
Sinval.