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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Poema: A CULPA




Suas mãos, trêmulas, denunciaram a angústia
do coração.
Seu rosto, empalidecido  pelo sentimento  fracassado, 
não  conseguia expressar a beleza da vida.
Apagou-se  o doce  desenho da alegria de ser  feliz.
A implacável amargura devorou, sem piedade, suas
entranhas emocionais,  mostrando, na  textura da pele,
os relevos do arrependimento, por onde  escorreram  
lágrimas de dor.
Não conseguiu, sequer,  balbuciar  um  pedido de
perdão.
Li, em seus olhos, os tropeços e enganos que a vida,
em cada esquina, lhe  cobrou.
Sou  mais um  a registrar,  na   história, os fragmentos 
de uma paixão,  transformada em  culpa...


2 comentários:

  1. Olá, querido poeta, mas essa foto está de arrepiar!
    Culpas? Nada que incomode tanto como sentirmos culpa, e se apontada assim, pior! Um sentimento muito arrasador, um total sentimento de incapacidade, desleixo... tantas coisas por detrás da culpa que tomam conta de nós. Muitas vezes é desesperador, depende do grau da culpa...
    Beijo, amigo!

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  2. Querida Escritora, Taís Luso !
    Muito grato por tua atenção.
    O sentimento de culpa é, realmente,
    desgastante.
    Uma sentença condenatória.
    Uma ótima semana e um fraternal
    abraço, Amiga !
    Sinval.

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