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domingo, 18 de março de 2018

Poema: MARIELE, QUEM ROUBOU O TEU SORRISO ?


Não  te conhecia...
O  teu nome,  jamais ouvi.
Falam muitas coisas a teu respeito...
Idade:  38 anos.
Nível de escolaridade:  3. grau.
Uma filha, órfã  de pai,  com 20 anos.
Negra, nascida e criada em favela do Rio de Janeiro.
Defensora dos direitos humanos.
Vereadora, eleita com mais de 46.000 votos.
A quinta mais bem votada.
Acho que não sei mais nada, nem saberei,
Teu assassino não permitirá.
Teu motorista ?
Bem, ele também morreu...
Faz alguma diferença ?
E Mariele Franco, falou :
" Enganam-se os que pensam que
calaram a minha voz.
Só fizeram aumentar mnh´alma, sedenta
por justiça e que, agora, transfiro ao meu povo.
Espero que a minha morte, e a do Anderson,
sirvam para reduzir a  miséria e  consolidar o
respeito entre as maiorias e as minorias sociais, 
nascendo  um novo amor entre as  pessoas." 
E eu lhes digo:
Sejam bem vindos à lista dos condenados e julgados
sem defesa.
Dos que lutam,  corajosamente, de frente, mas
 morrem  à traição, por mãos  covardes que espreitam
à sombra da maldade.
 
Sinval Silveira

6 comentários:

  1. Cada vez mais, deparamo-nos com a bestialidade humana, desvirtuando o verdadeiro valor da vida!
    Fato triste e vergonhoso, para nossa sociedade, falida em princípios.
    Abraço
    Abraço.

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    Respostas
    1. Querida Poetisa, Célia Rangel !
      Que vergonha para todos nós, pertencentes
      a raça humana... Estou arrasado.
      Obrigado pela manifestação, querida Amiga.
      Uma ótima semana e um carinhoso abraço,
      "deste Brasil".
      Sinval.

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  2. Fiquei muito chocado com o assassínio de Mariele. É uma bonita homenagem que lhe presta aqui, meu Amigo Sinval.
    Junto-me a você nesta homenagem.
    Uma boa semana.
    Um beijo daqui de Portugal.

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  3. Minha querida Mestra/Poetisa, Graça Pires !
    Todo o meu povo está chorando esta morte.
    Foi um ato de selvageria, envergonhando
    toda uma Nação. Muito agradecido pela
    solidariedade, querida. Um carinhoso abraço,
    aqui do Brasil.
    Sinval.

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  4. As dores do Brasil são sempre as mesmas...não se pode falar em igualdade num país nascido à luz da desigualdade e colonizada à luz de privilégios e desenvolvida como substrato da exploração do trabalho
    A nação brasileira ainda não acordou do seu sonho de viver em um reinado onde os poder dominante se julga casta superior e o povo seus vassalos.Infelizmente!

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  5. Socióloga e Poetisa, Guaraciaba Perides !
    Bonita e conclusiva análise política e histórica.
    Concordo, plenamente, Amiga. Muito grato, um
    afetuoso abraço e um ótimo final de semana.
    Sinval

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