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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Poema: ORGULHO AÇORIANO



Os anos passaram.
Centenas deles.
Só tu não passaste, Açoriano !
Como semente de figueira, continuas  pela vida inteira,
banhando tuas mãos nas águas frias do mar.
Ao  pescado,  não dás sossego.
Nem mesmo à farinha, nem mesmo à tainha !
Tens orgulho da tua gente, contas histórias
diferentes das que escutamos por aqui !
Falas dos Açores,  sem jamais explicar se é
do pássaro que tanto amas, ou da  Terra
Além Mar !
Tuas vestes de percal, este tipo simples de falar,
o  sorriso lindo da Maria, o olhar maroto do Manoel,
irmão do Joaquim, contrariam a história do Brasil,
parecendo, ainda, Colônia de Portugal !
Que ferida é esta, Açoriano, que não quer cicatrizar ?
É amor que deixaste por lá, ou novo amor  conquistado
por aqui  ?
Teu orgulho é muito forte, traz sorte ao povo deste lugar !

11 comentários:

  1. Um lindo poema, em tons luso-brasileiros.

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  2. Nossa!! Que poema mais lindo, querido poeta!
    Meio sofrido, mas de tão lindo esquecemos um pouquinho da tristeza.
    Aplausos! um dos mais lindos poemas que li por aqui!
    beijo, um ótimo fim de semana!

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    1. Minha, muito querida, Vizinha/Escritora, Taís Luso !
      Amo esta Gente. Minhas origens estão nestas pessoas !
      Fico muito agradecido pelo teu generoso comentário,
      Amiga.
      Um feliz final de semana, junto aos teus amores !
      Um fraternal abraço.
      Sinval.

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  3. Querida Poetisa, Ana Bailune !
    Esta linda Gente, dos Açores, fincou suas raízes
    nesta minha querida Ilha.
    A influência cultural é enorme. Arquitetura,
    idioma, culinária... e tudo mais !
    Muito obrigado, Amiga, pela atenção e registro.
    Um feliz final de semana e um fraternal abraço.
    Sinval.

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  4. Uma Homenagem "valente" aos Açorianos. Merecimentos que parecem ser muito esquecidos dos continentais.
    São rijos no ser e no sentir. Bem hajam. Bem hajas.

    Abraço
    SOL

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    1. Distinto Poeta, Sol da Esteva !
      Nesta Ilha de Santa Catarina, minha querida Terra Natal, habitam pessoas muito especiais, cujas raízes estão fincadas por aí... Deram-nos cultura, educação familiar, amor ao mar e ensinaram-nos a respeitar... SOMOS MUITO GRATOS A TUA GENTE !
      Obrigado pelo comentário carinhoso, Amigo.
      Um feliz final de semana e um fraternal abraço.

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  5. Oi, Sinval, belo poema de uma bela lembrança! há muitos anos estive na praia da Joaquina e fiquei encantada com a ação dos pescadores e o artesanato vendido na praia(renda de bilros) que dava um colorido maravilhoso à paisagem.
    ali senti raízes coloniais que aqueceram o coração.Ainda é assim?
    Um abraço

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  6. Querida Amiga, Socióloga/Poetisa, Guaraciaba Perides !
    Esta minha querida Ilha é um verdadeiro sonho de fadas.
    Parece encantada... Em qualquer ponto que se vá, sempre
    tem uma atração especial, que nos chama atenção.
    Tudo é mágico ! A Praia da Joaquina, por exemplo, continua
    linda, com seu mar grosso e sua gente nativa, maravilhosos !Até a renda de bilro ainda está por lá, e as rendeiras, também...
    Vale a pena retornar e conferir.
    Muito grato pela atenção e um fraternal abraço !
    Sinval.

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    1. Obrigada Sinval. Fiquei muito feliz de saber que foram preservados os seus costumes e também sua beleza. Tudo no lugar parecia de fato encantado!
      Um abraço

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  7. "Falas dos Açores, sem jamais explicar se é
    do pássaro que tanto amas, ou da Terra
    Além Mar !"
    Gostei muito deste poema sobre as gentes dos Açores que ficaram no Brasil. Tão brasileiros e tão portugueses…
    Uma boa semana, meu Amigo Sinval.
    Um beijo daqui de Portugal.

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  8. Querida Mestra, Escritora/Poetisa, Graça Pires !
    Minha Gente, como eu, ama tua Gente e a tua Terra.
    É um amor de raíz, de descendência, de cultura e de
    profunda admiração.
    Muito obrigado pelo carinhoso comentário !
    Um caloroso abraço, aqui do Brasil.
    Sinval.

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