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domingo, 27 de janeiro de 2019

Conto poético: BELEZA NÃO PÕE MESA



O casamento  foi o grande objetivo das mulheres, nos
tempos passados.
Uma forma de romantismo, muito forte, culturalmente.
A escolha recaía,  principalmente, sobre os homens
bonitos.
Mas,  o que fazer com a rapaziada feia, que era a maioria  ?
 As mães das meninas, observando o  " saldo "  e com medo
das suas filhas ficarem para "titia", ou no "gancho", criaram
uma verdade:
"Minha filha, beleza não põe mesa".
Ressaltaram os valores dos homens feios, enaltecendo
o  talento, força, inteligência, etc.
Conseguiram, assim,  de tal  forma  levantar a autoestima 
dos rapazes  feios, que os tidos como bonitos queriam ser
vistos como feios.  INCRÍVEL  !
Por aqui, até hoje,  observa-se  casais   interessantes,  ou 
seja, sem beleza  sem  fartura na mesa,  mas felizes, creio.
Sinval  Silveira

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Poema: Poema: O UNIVERSO DE BRUNA


Não  demorou muito...
Escravizou o mundo,  com um  olhar !
Conquistou  o Universo, e aprisionou  os astros
no lado direito  do coração.
Seu encantador sorriso e  o andar de mulher
bonita,  transformaram a vida aflita,  no canto sereno
do sabiá !
Com o  jeito meigo da flor do campo, exala perfume
sem pranto,  enciumando a rosa e o jasmim.
No  seio da cultura, esbanja  carinho e ternura,
desenha o abstrato.
Cativa a admiração do  artista, que nem pisca,  para
ver seu talento  florescer !
E  Bruna  mostra,  na força da guerreira, o seu  lindo
charme de mulher  brasileira !

Sinval Silveira

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Conto poético: QUEM AMA O FEIO, BONITO LHE PARECE



Janeiro do ano 1964.
Faculdade de Direito, da Universidade Federal de Santa Catarina,
única  no gênero, em todo o Estado.
Época de vestibular. 
Acirrada disputa...
Postulantes a uma vaga,  esbanjando adrenalina,  esperavam o
anúncio do  título da redação,  para demonstrarem seus  
bons conhecimentos do idioma nacional.
Adentra  à sala de provas um carrancudo  membro da comissão
examinadora  e dita, finalmente, o tema,  objeto da  redação:
" QUEM AMA O FEIO,  BONITO LHE PARECE ".
Murmúrios nervosos e  cochichos engraçados, tomam conta
do ambiente.
Lá fora,  após a prova, numa roda  de comentários,  um
candidato passou mal...  redigiu, equivocadamente,  
sobre:
" QUEM  AMA  O  ALFEU,  BONITO  LHE PARECE".
Foi uma explosão de piadas, naquele  meio universitário !
Embora decorridos mais de  cinquenta  anos, ninguém 
esqueceu  o episódio.
Ah, sim,  o resultado final da prova  do equivocado ?
A banca examinadora resolveu aprova-lo, levando em
consideração a fértil imaginação do candidato, para 
escrever sobre um  título tão difícil, muito mais complicado
do que o ditado por aquele  professor sisudo e portador
de uma dicção horrível.
Aquele aluno, até hoje, é conhecido por  " Alfeu ", embora 
não seja este o seu nome...
 
Sinval Silveira