Tentou sua vida harmonizar, em nome do amor que sentia.
Apostou nos sentimentos e nas promessas que recebia...
De joelhos rezou.
Segredos guardou, enxugando lágrimas e chorando
em silêncio.
Gritou, e o éco do seu grito não voltou.
A vergonha amordaçou sua voz, pela vida que levou.
Nem força restou...
O sofrimento, como erva daninha, destruiu sua felicidade e,
sem piedade. sua vida ceifou.
Não há mais pressa, nem promessas...
A covardia, instalada sob o manto da crueldade, acabou
com os sonhos da felicidade, levando a vida, deixando a
cicatriz da maldade.
Só esperança restou, na justiça que virá, na pena que
pagará, nas mãos fortes da Lei " Maria da Penha", que
aí está !
Sinval Silveira