De olhos fechados, te vejo a minha frente.
Vestes a roupa que peço, ou nenhuma...
Jamais me negas, como se fosse uma ordem.
Sei quando estás triste.
Sempre acontece quando abro os olhos.
És tímida, vives na minha imaginação, para que
somente eu possa te ver.
Escuto a tua doce voz.
Só eu, ninguém mais.
Durmo, todas as noites, abraçado a ti.
Escuto as tuas historias, contos lindos,
para eu dormir.
Desconfio, até, que sejas uma fada, ou a
Deusa do Amor...
É bom te sentir presente mas, se estiveres
ausente, separada por estas águas bravias,
fecho, novamente, os olhos e te envolvo
num afetuoso abraço !
Sinval Santos da Silveira.