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domingo, 31 de maio de 2020

Poema. PERDÃO, JURO QUE NÃO SABIA...




Juro que não sabia, o  tamanho do amor que sentia.
Em  cada rosto, a tortura da ausência me faz delirar...
Ouço o que fala, vejo o brilho do olhar !
Do poema  recitado, faz renascer,  no palco das
lembranças,  aplausos e  esperanças !
A emoção da plateia,  me envolve de alegria !
Juro que não sabia, o  tamanho do amor que
sentia...
Dos versos que versaste, do canto que cantaste e 
da dança que, com tanta graça, dançaste, jamais
esquecerei !
Da doçura e da meiguice do teu olhar, me apossei...
Perdão, juro que não sabia o tamanho do amor que
por ti sentia, Artista do Grupo de Poetas da Trindade  !

sábado, 23 de maio de 2020

Poema: QUANDO TE SENTIRES SÓ....


                

Sim,  quando te sentires só, lembra das palavras que
te falei, das declarações de amor sincero, que ouviste
de mim.
Tudo verdadeiro,  até os abraços e beijos,  no calor
da paixão...
Ainda  te sinto em meus braços.
Ouço tua voz ofegante, a me dizer que jamais  irias  me 
esquecer.
Restou, sim,  um profundo silêncio...
Teus braços se envolveram em outros braços.
Teus olhos brilham por outros olhos.
E teus lábios, que tantas juras juraram  um infinito
amor,  calaram tua voz, pariram minha dor !
Em tua memória, haverás de encontrar os
melhores momentos que, nestes loucos versos,
não escrevi.
As lágrimas, que  correrão em tua face, serão 
tuas  companheiras, quando te sentires só...

Sinval Silveira



terça-feira, 12 de maio de 2020

Poema: PARA QUE JAMAIS ME ESQUEÇAS...



Não me permitirás seguir os teus  passos,
nem que olhe nos teus olhos, ou que ouça
a tua voz...
Não poderei saciar minha sede na tua  fonte.
O telhado que te abriga, jamais me abrigará.
Nem mesmo o sol  que te aquece, me aquecerá.
A prata do luar, não me pratará, porque todo o
seu encanto, a ti pertencerá  !
Mas, quando sentires o doce aroma da açucena,
de mim lembrarás.
Os passarinhos te dirão,  num gorjeio sem  cessar,
que nesta  flor, tão cheirosa, escrevi teu  nome para
meu amor eternizar !
Os rios seguirão seu curso, à  procura do  teu
olhar  !
Nem mesmo as cachoeiras, ou as pedras da
ribanceira, calarão o canto do sabiá laranjeira,
que  te lembrará, pela vida inteira, o nome que
deixei gravado no  perfume da  açucena  !
Jamais me esquecerás !

Sinval Santos da Silveira
10/5/2020.



segunda-feira, 4 de maio de 2020

Poema: Homenagem as Mães





" Ofereço-te as minhas entranhas.

O meu sagrado corpo, servirá de berço ao teu

nascimento, estimado filho.

O meu amor, será tão forte  quanto o florescer

da primavera.

Jamais haverás de me esquecer...

Bendito seja Deus, que permitiu a tua fecundação,

amado filho meu.

Teus olhos, teu coração, e os teus sentimentos,

serão pedaços meus, a ver, amar,  e sentir, por este

mundo do Senhor ".

São palavras, minha querida mãe, que ouvi mesmo

antes de nascer, ainda protegido em teu ventre.

Lamento, que nenhum ser humano haja sido capaz

de resumir, numa única palavra, todo o amor que

sinto por ti.

Tudo é muito pouco, muito singelo, diante da  grandiosidade

da vida que me deste, do seio que me ofertaste, da

proteção dos perigos, a que estive exposto.

Não posso esquecer a divina felicidade que me propiciaste,

no afago do caloroso beijo de amor.

Uma verdadeira bênção de Deus...

Do corte daquele cordão, que separou meu frágil corpo,

do teu corpo forte, ainda me lembro do ranger  da impiedosa

e inconsequente tesoura, separando-me da tua proteção

biológica.

Perdoa-me pelo gemido de dor, que te fiz passar.

Assim, querida mãe,  neste teu sagrado dia, quero te

ofertar o meu carinho, com um doce beijo, que te darei na

face, ou na alma, para simbolizar o quanto te amo !


Sinval Santos da Silveira