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terça-feira, 8 de maio de 2012

Conto poético: A SENSIBILIDADE DE UM CAPATAZ



Um local encantador.
Coxilha Rica, zona rural de beleza ímpar.
As leves ondulações dos campos, dão-lhe o merecido nome.
Fazendeiros orgulhosos, ostentam riquezas.
Terras e animais, justificam o encantamento de tamanha beleza.
Um menino de, apenas, cinco anos de idade, conquista a afeição
de um bravo touro.
Leva-lhe, diariamente, algum alimento e o animal vem comer em
suas mãos.
Ele pede ao seu pai, fazendeiro, para não abater o animal, pois é
seu amigo, e até já o batizou de "pintado".
O fazendeiro tenta persuadi-lo, oferecendo, em troca, um bezerrinho
que acabara de nascer.
O menino não aceita, e a confusão está formada.
Dia do embarque para o matadouro.
Pintado muge, parecendo se despedir do menino.
O menino entra em depressão, não  se alimenta. Chora o tempo
todo.
O fazendeiro se arrepende, dizendo que foi um ato impensado,
de sua parte, e pede desculpas ao filho, que nem o ouve.
Neste ponto, um homem de aparência rude, entra em cena.
O capataz  Felício procura o fazendeiro, pede-lhe desculpa, e
confessa que não levou o touro para o matadouro. Está no pasto
do vizinho, aguardando a sua autorização para entregá-lo ao seu
filho...
O fazendeiro chora de emoção, ao abraçar o seu capataz.
O menino ficou curado, imediatamente, só com a alegria de ter o
seu  touro de volta.
Pedrinho, já é homem feito, e o seu touro ocupa lugar de destaque
em sua fazenda, como símbolo do amor e da sensibilidade de um
homem, chamado Felício. um rude e simples capataz.
Hoje, um dos melhores amigos do fazendeiro Pedrinho.

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