Acompanhei uma bela, mas dolorosa, história de amor.
Passou-se no final dos ano 60, até começo de 1970.
Meu grande amigo, Ademar, digamos chamar-se assim,
viveu uma explosiva paixão, transformada num
fervoroso amor.
Fui seu fiel confidente.
Sabia de tudo, e era lindo escutar os seus relatos,
seguidos de um pedido de opinião.
Exibia a fotografia da sua amada, só para mim, como
um troféu sagrado, divino !
Realmente, era belíssima.
Estava envolvido num encanto de profunda sedução.
A moça residia numa cidade próxima , cerca de 90 km.
Eu o flagrei, por várias vezes, olhando para o nada, em
pleno horário de expediente.
Ah, sim, era meu colega de escritório.
Contava-me que a saudade era tanta, que antes de
vir para casa, costumeiramente, passava o lenço em
sua "sedosa pele ", para se alimentar do perfume do
seu corpo, durante o período de ausência, que era de,
apenas, três ou quatro dias.
Foi o amor mais intenso, que tomei conhecimento em
minha vida.
Nos dias de visitas a sua "fada", como a chamava, não
havia temporal, nem compromisso, que pudesse impedi-lo.
Era impressionante a ansiedade que sentia.
Num belo dia de inverno, trocou seu modesto automóvel,
por um mais novo. Foi fazer uma surpresa a sua "fada ",
fora do dia de visita.
Nervosíssimo, estacionou um pouco distante, esperando
a sua passagem, pois conhecia, ou imaginava conhecer,
todos os seus passos.
Quase enlouqueceu, ao presenciar o seu grande amor,
saindo do trabalho, envolventemente, abraçada a outro
homem...
Passei muito trabalho para consola-lo.
Durante anos, sim durante anos, percebi sua neurose de
saudade, aspirando o lenço que, certamente, ainda
guardava o mágico aroma daquela mulher ...
Belo alvorecer amigo poeta !
ResponderExcluirComo sempre vc me surpreende por alguma razão.Hoje lembrando que é o dia da poesia, uma data que sempre estamos esquecendo...a poesia é muito mais que palavras por isso que tem seu dia para ser comemorado...
Parabéns pra você que sempre traz grandes poemas para nos encantar ...
bjssssssssssssssssssss
Oi, querida Severa Cabral !
ExcluirMuito agradecido por tua presença,
e generoso comentário, me encantando.
Um carinhoso abraço !
Sinval.
Nem para o céu nem para o inferno... escritores, quando morrem, vão para a eternidade.
ResponderExcluirOi, querida Luna Branca !
ExcluirBelíssima e verdadeira citação.
Fico muito honrado com tua
presença. Muito agradecido, e
um fraterno abraço.
Sinval.
Algumas fadinhas gostam de testar várias varinhas de condão. Pobre do seu amigo!
ResponderExcluir
ExcluirOi, amiga Ana Bailune !
Meu coraçaõ ficou em pedaços,
ao assistir tanta dor.
Muito agradecido, querida.
Um grande abraço.
Sinval.
Olá vim informar que tive que excluir minha antiga conta google que estava com "Lilian Bhartory"
ResponderExcluirMais já estou seguindo Você com minha Nova Conta.."Ingrid Mimos".
Nada mudou sou o nome de seguidora,mais achei bom avisar..Obrigada pela compreensão..Beijos
Oi, Ingrid Mimos !
ExcluirEntendi. Muito obrigado
por compores o mural dos
meus seguidores, e pela
honrosa presença.
Um fraterno abraço, querida.
Sinval.
Querido amigo! Quanto tempo!... Como estás? Parabéns pelo belo post! Perdão pela ausência.... Estive afastada do blog por motivos/problemas pessoais (falecimento de minha mãe) e estou retornando esta semana.... Tem post novo!
ResponderExcluirUm abençoado fim de semana!
Abraço carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/
Oi, querida amiga,
ExcluirElaine Averbuch Neves !
Minha alegria, em te ver por
aqui, só é sufocada por tua dor...
Meus sentimentos.
Muito agradecido pela carinhosa
atenção.
Um fraterno abraço, e um bom fim
de semana, também.
Sinval.