Quero falar de ti, com todo o respeito.
Foste corpo, hoje és fragmento, nem
sei do que.
Desforme, vieste nas asas do vento,
parar neste lugar.
Não sei o que procuras.
Talvez, voltar a ser uma flor, um pedaço
de chão, ou chamar a atenção de um
poeta, cheio de emoção...
Todos te rejeitam.
Mas eu te respeito, poeira da minha Terra.
Desconfio que sejas partícula do meu
grande amor, que partiu, há muitos anos,
prometendo voltar.
Em ti, sinto o perfume, o jeito carinhoso
e delicado daquela mulher.
E me olhas com ternura, parecendo
falar de amor. Ela também...
Então, escuto o que dizes, pedindo para
ficar.
Preparo os teus aposentos em minha
taça de cristal, protegida pelo altar da
saudade e rezo, pois acabas de
cumprir a tua promessa de voltar !
Sinval Silveira
Sinval Silveira
Se a promessa de voltar é cumprida é só alegria mas se não é fica um vazio enorme ....
ResponderExcluirbjokas =)
Oi, querida amiga, Bell !
ExcluirTens toda a razão. Nasce uma frustração
enorme, no centro da alma. Muito grato
pela honra da atenção, e um fraterno abraço !
Sinval.
um poema inspirador.
ResponderExcluirparabéns pela maneira como escreveu a saudade de um amor e a esperança que ainda tem nele.
boa semana.
obrigada!
beijo
:)
Oi amiga, Piedade Araújo Sol !
ExcluirMuito agradecido pela atenção, e pelo generoso
registro. Um carinhoso abraço, aqui do Brasil !
Sinval.
Oi, Isildinha Antunes !
ResponderExcluirMuito agradecido por integrar o meu quadro
de seguidores, e pelo atencioso comentário.
Também estive em teu blog. É indo, querida.
Um carinhoso abraço.
Sinval.
Belo poema - a eternidade cósmica! Muito bom!
ResponderExcluirOlá, Paulo Abreu !
ResponderExcluirFico muito honrado com a tua presença,
e generoso comentário.
Um fraternal abraco, e um feliz domingo,
amigo.
Sinval.