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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Poema: AS FOLHAS DO PLÁTANO



Admirável !
Corações entrelaçados, lembrando armas
de guerreiros, em lanças afiadas.
Folhas verdejantes, sem espinhos, com
intenso carinho, tapetando o chão por onde
caminho.
Despencam  mortas, ganham nova vida,
bailando ao sabor do vento,  falando
coisas que não entendo.
Douradas, foram abandonadas pelo calor
do sol. 
Mas, rendição, jamais !
Ninguém se atreve varre-las.
Estão em festa, abraçando a ressurreição e
a beleza do amor,  testemunhando a alegria. 
Vagam, agora, pelas sombras frias  do 
outono. 
Esquecidas nos estreitos labirintos da vida, 
sem o canto das cigarras, encarceram, para 
sempre,  os corações apaixonados, nas lindas 
folhas do plátano.

6 comentários:

  1. Poema lindíssimo de uma sensibilidade que toca a alma e encanta quem lê...Parabéns, Sinval! Abraço, ania..

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  2. Oi, querida amiga, ania !
    E eu fico muito grato e feliz, com o teu
    carinhoso registro.
    Bom dia e um fraterno abraço.
    Sinval.

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  3. Oi, querida amiga, Piedade Araújo Sol !
    Fico muito feliz com teu carinhoso registro.
    Muito agradecido. Um fraternal abraço, aqui
    do Brasil.
    Sinval.

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  4. Folhas de plátano que caem e fazem no chão um tapete dourado para quem passa... Tão belo, o poema, amigo Sinval.
    Um beijo.

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    Respostas
    1. Oi, querida amiga, Graça Pires !
      A ruas da tua bela Cidade, receberam-me com
      lindos tapetes de plátano. Emocionante !
      Muito agradecido pela carinhosa e honrosa
      atenção. Um fraterno abraço, aqui do Brasil.
      Sinval.

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