Era um pequeno quarto.
Minúsculo, pode ser chamado.
Gigante, somente a alma de mulher que
lá habitou.
Uma Artista ?
Não.
Uma grande Artista !
Pintora, poetisa e amante.
Pintou o Céu e de nada esqueceu, nem
mesmo da minha saudade...
Da lua, trouxe o brilho prateado, pintou a
parede da cor do pecado, e me presenteou
com uma estrela.
Está lá, ao lado esquerdo do luar.
Virou segredo de amor a dois e, ainda, molha
os meus olhos de lágrimas !
Emocionada, recitava poemas antes e depois
do silêncio da madrugada.
O mundo era aquele ninho de amor !
Hoje, é uma fonte de recordações.
Procuro uma palavra mais forte do que
saudade, mas só encontro maldade, pois a
pintura se apagou.
E os versos que para mim eram declamados,
são, agora, perfumes do passado que o vento,
sem piedade, para outros braços levou.
As letras foram embora, mas ficou na memória
a linda rosa amarela, que aquela Artista no Céu pintou !
Recordar uma pessoa assim pode ser um bálsamo para a alma...
ResponderExcluirUm beijo, amigo Sinval.
Amiga, Graça Pires, boa noite !
ExcluirComo sempre, atenciosa !
Fico muito grato pelo generoso
comentário.
Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
recordações e memórias que o tempo não apagou.
ResponderExcluirbeijo
:)
Oi Amiga, Piedade Araújo Sol !
ExcluirVerdadeira, tua afirmação.
Fico muito feliz e grato, por
tua distinta atenção.
Um carinhoso abraço, aqui do
Brasil, querida.
Sinval.