Misterioso amor, entala na garganta o
desejo de soltar, bem alto, o grito da
confissão.
De abrir as portas da proibição, dar vazão
aos sentimentos reprimidos, voando livre
como vento sobre os mares da minha Terra.
Tudo é proibido...
Até o teu nome, tão lindo, não pode ser
dito.
Meu coração, em silêncio, amarga o
sofrimento da promessa de um segredo
a dois.
Entre o Céu e a Terra juro, não encontro
lugar seguro, para te amar com liberdade.
Então, vou além das estrelas azuis, em
busca da intimidade e da luz serena dos
olhos teus, para me banhar de amor !
Lá, poderei estes versos ultimar e a ti
dedicar, sem trair o segredo que, aos
teus pés, prometi.
Sinval Santos da Silveira